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Ciber-Realismo e não Ciber-Utopia

Segunda-feira, 17.01.11

Na semana passada fui convidado a dar uma aula aberta na Universidade Atlântica em Oeiras a um motivado grupo de alunos da área tecnológica. Abordei em geral o tema daquilo a que designei como Layer Social (não fui o primeiro a usar o termo, como é óbvio), ou seja o fenómeno (e não a tecnologia em si) do uso de plataformas e suportes na interacção entre pessoas e entre pessoas e marcas.

O saldo foi altamente positivo e, devo dizer, que a mensagem expressa que lhes deixei foi clara: é preciso, cada vez mais, uma noção de que a Web Social não é um maná para as marcas nem um tipo de remédio contra todas as maleitas daqueles que pouco socializam.

Os social media são um meio e não a substância. Não se pode dizer que a TV aumente as vendas de uma empresa. O que se pode dizer é que um bom anúncio de TV aumenta as vendas de uma empresa. O meio não importa tanto como o nosso conhecimento de como o utilizar em nosso benefício. Isto escapa a muita gente, na ânsia de querer estar e aparecer, mesmo antes de saber estar e de saber aparecer de forma inteligente.

Neste artigo do Economist, fiquei rendido à definição de Ciber-Realismo (oposta a Ciber-Utopia), termo que adoptarei daqui para a frente. Na realidade, foi essa a mensagem que tentei passar aos alunos e é essa a mensagem que eu penso que as empresas precisam cada vez mais de ouvir (e menos a de entusiastas que mostram a web social como a cura para todos os males!).

No fundo é simples: em 2009 quando o povo iraniano se revoltava nas ruas de Teerão, a web social era tão útil aos manifestantes para se organizarem como às autoridades na sua monitorização.

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 13:13





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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