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Coca-Cola = 7X... e o algoritmo do Google?

Sexta-feira, 26.04.13

Aquando do crescimento vertiginoso do interesse e popularidade da Coca-Cola, muitos se aventuraram a tentar descobrir a "fórmula mágica" da bebida ou, por outras palavras, uma "fórmula mágica" para o sucesso.

O criador da bebida, John Pemberton, tinha uma receita que incluia açucar, citrato de cafeína, extrato de baunilha, extracto fluído de coca, ácido cítrico, lima, caramelo, água e um ingrediente mistério, que teve o nome de 7X.

 

Quer naquele tempo, quer agora, o objectivo de qualquer marca mantém-se: ganhar visibilidade ao mesmo tempo que apresenta o seu produto.

Com o advento da Internet, as regras da visibilidade passaram a ter uma ligação directa com as listas de resultados das páginas de pesquisa (SERP) dos motores de busca.

Não será estranho o facto de que, hoje em dia, a "luta" seja travada por uma boa classificação nas páginas do Google (situação que se tornou tão óbvia que levou à criação do Adwords, que cria duas zonas pagas na página de resultados do Google).

Mas, se não falarmos de links pagos, como subir na relavância do Google?
Por outras palavras, qual é o algoritmo de classificação do Google?

O algoritmo criado por Larry Page (co-fundador do Google, com Sergey Brin) e conhecido como PageRank, tem mais do que 100 factores para criar uma ordem de relevância de endereços web face a uma ou mais palavras-chave que venha a ser escolhidas para pesquisa.

A relevância de um endereço, de uma página (e, consequentemente, de um site) tem muito a ver com a quantidade de links externos feitos para esse site, ou essa página em particular, sendo esse o factor principal de medida/ponderação, aliado a mais alguns factores comportamentais (como o tempo que, em média, um utilizador passa nessa página e se o mesmo utilizador interage, usando links ou forms existentes).

Assim, ainda que de uma forma simplista, podemos dizer que as palavras-chave - inseridas em textos/imagens atractivos que convidem à interacção (informação guardada em catálogo pelo Google) - e os factores que determinam o PageRank são o que define a classificação de uma página de resultados de pesquisa.

 

Os sistemas de catalogação (web robots, web crawlers ou bots) são máquinas que passam o tempo - literalmente - a ver páginas de Internet de uma forma sistematizada e a catalogá-las de acordo com o seu conteúdo. É possível fazer simulações de como um sistema destes vê uma página web (exemplo neste link).

E é com esta visão presente que se trabalha o SEM (search engine marketing) e o SEO (search engine optimisation)... a receita para o sucesso não é 7X, mas a incógnita existe, de facto.

 

Fontes: SEOmoz | HowStuffWorks | Wikipedia.

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publicado por Hugo Salvado às 11:30

Numa imagem de marca, vemos o que ela representa ou vemos o que queremos?

Domingo, 19.02.12

Em Portugal, ao contrário de nos Estados Unidos da América, não somos muito dados à publicidade comparativa/competitiva, apesar de já haver enquadramento legal para tal há alguns anos.

 

Imagens como esta seriam altamente improvável de ver por cá:

Coke killed Pepsi

 

Este tipo de competição leva a que os próprios consumidores tomem parte na "guerra", optando e tornando pública a sua preferência, autenticamente "vestindo a camisola" do produto da sua preferência.
Seguem dois exemplos (camião da Pepsi a carregar máquina de vendas da Coca-Cola e um empregado da Pepsi a beber uma garrafa da bebida da concorrência):

Por cá, também se "veste a camisola" das marcas e produtos da nossa preferência, mas consideramos deselegante a comparação directa com a concorrência quando se fala em publicidade.

 

No entanto, esta competição/comparação está permanentemente presente, de forma explícita ou implícita, pelo que a simples identificação de uma marca nos leva imediatamente a aceitar ou a rejeitar o seu conteúdo.

 

Jogando com esta associação visual, o romeno Stefan Asafti desenvolveu um projecto gráfico que mistura/confunde propositamente marcas (e seus slogans) como se de conversações se tratassem.

 

Nas suas palavras: "É surpreendente o quanto os logótipos podem influenciar outros logótipos. A verdade é que cada par de rivais tem algo em comum, e também tem algo que permite construir uma identidade única e distinta face ao concorrente (...)."

 

Ficam três exemplos do projecto "Brandversations".

 

Coca-Cola vs Pepsi:

 

Coca-Cola vs Pepsi
Pepsi vs Coca-Cola

 

McDonald's vs Burger King:

 

McDonald's vs Burger King
Burger King vs McDonald's

 

Windows vs Apple:

 

Windows vs Apple
Apple vs Windows

 

Assim sendo, qual é a sua preferência visual?

E quais são as marcas que têm vencido repetidamente a "guerra"?

 

 

Fontes: Béhance Network | Google Images

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publicado por Hugo Salvado às 23:15





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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