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Há mais 'social media' do que apenas Twitter, Facebook e Google+

Terça-feira, 24.01.12

Com o hype do social media, vários nomes emergiram como plataformas que permitem que conteúdos pessoais sejam guardados e partilhados online (com critério e perfil de acesso), sejam eles textos, imagens, vídeos, notícias e/ou ficheiros.

 

Desde o início da boom da Internet, e para além de sites institucionais de entidades ou empresas, bem como das publicações oficiais de jornais e revistas, depressa proliferaram, numa primeira fase, os fóruns de discussão, numa segunda fase, os blogues e, mais recentemente, as plataformas de social media (em boa verdade, os fóruns, os blogues e até as wikis se enquadram na definição de social media), como os conhecidos Twitter, Facebook ou Google+, mas também o LinkedIn, Flickr, StumbleUpon, Picasa, Blogger, Hulu, Plaxo, Hi5, Wordpress, Quora, Tumblr, Digg, Orkut e até a Wikipedia ou Wikileaks.

 

Mas, nesta fase da Web 2.0, consideram-se social media as plataformas que permitem a transformação de comunicação em diálogo interactivo, num contexto de Internet, baseado em conteúdos gerados por utilizadores, sejam estes pessoas ou entidades.

 

Assim sendo, quantas plataformas de social media há?

 

Conversion Prism
Existem mais de 250 plataformas de social media.
Alfabeticamente, e deixando o Twitter, Facebook e Google+ de fora, convido-vos a "darmos uma vista de olhos" nos 12 que considero serem os mais relevantes:
  • Digg / Dellicious - duas plataformas distintas que servem basicamente para o mesmo: guardar bookmarks (ligações preferidas) para referência futura; todas as vezes que não temos tempo para ler algo que é interessante e queremos mesmo ler depois, um click basta para memorizar a página;
  • Flickr - orientada para a partilha de fotografias/imagens, é também, pela sua vocação, um local onde se pode construir um portfolio que pode ser usado em vertentes profissionais ou exclusivamente pessoais;
  • Foursquare - para além de servir para indicar onde estamos presentemente, serve como guia turístico, já que se podem fazer recomendações e avisos sobre qualquer tipo de estabelecimento comercial ou mero local;
  • iTunes - na verdade, é muito mais do que o site de venda de conteúdos multimédia da Apple; é a extensão online para qualquer utilizador que tenha um iPod, iMac, iBook, iPhone ou iPad; os conteúdos podem ser adquiridos, mas também podem ser disponibilizados pelo próprio e todos podem fazer broadcast, aliás podcast, dos "seus" conteúdos;
  • LinkedIn - existe desde 2003 esta plataforma que permite a presença online de particulares e empresas/entidades num contexto profissional, onde coexistem ofertas de emprego com fóruns multi-temáticos, onde se pode desenhar e apresentar extensivamente um currículo e ter um perfil em uma ou mais Línguas;
  • MySpace - o grande responsável por vivermos o boom de social media e networking actual serve "apenas" para a promoção de artistas e da sua música; já foi re-inventado várias vezes (recentemente até mudou de logótipo) e a sua ligação ao Facebook tem funcionalidades interessantes, como sejam a partilha da playlist de uma plataforma para a outra;
  • Picasa - semelhante ao Flickr, permite o arquivo e gestão de fotos/imagens online, tendo as vantagens de pertencer à Google (interacção facilitada) e de ter utilitários que permitem a edição dos conteúdos (como se de um programa de tratamento de imagem se tratasse);
  • Plaxo - tem uma base-de-dados de mais de 40,000,000 de cartões de visita e serve para isso mesmo, para guardar informação básica sobre contactos pessoais;
  • Quora - plataforma onde se expõem problemas e se apresentam soluções detalhadas para as mesmas, como sendo um gigantesco centro de conhecimento online no formato "pergunta / resposta";
  • Wikipedia - o conceito de que qualquer pessoa pode partilhar e adicionar conhecimento vem da ideia do serviço colaborativo prestado pelas carrinhas "Wiki-Wiki" do aeroporto de Honolulu; durante algum tempo pairou a dúvida sobre se a qualidade dos conteúdos seria aceitável, mas a história deu razão ao fundador;
  • YouTube - não precisa de apresentação, certo?
Mas ainda poderíamos falar do Vimeo (vídeo), Tweetdeck, FriendFeed, HootSuite (aglutinadores de social content), Reddit, StumbleUpon (destaque e partilha de conteúdos), Groupon (compras), Classmates (colegas de escola), Wordpress, Drupal, XAMPP, Joomla (construção de sites), etc., etc., bem como áreas de recomendação de vários sites (nomeadamente o da Amazon, que foi fulcral no seu crescimento) que acabam por ser decisivos para tomadas de decisão de compra ao mesmo tempo que valorizam e credibilizam a opinião da comunidade.
Fica claro que o universo de social media é muito mais extenso do que se poderia pensar... e, tal como o "nosso" universo, também se encontra em (grande) expansão.

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publicado por Hugo Salvado às 23:30

iPad e... Novas oportunidades

Segunda-feira, 06.06.11

 

As minhas "Novas Oportunidades" começaram com o iPad. Podia ter sido apenas com o computador, podia ter sido com o iPhone, mas foi com o iPad e, quando vivemos rodeados de gadgets (desde o relógio, um gadget antigo, ao telemóvel), isso significa uma considerável melhoria da nossa capacidade de estendermos o corpo e a mente que é para isso que servem os gadgets no homo sapiens sapiens. Nas outras variantes de homo, já não digo nada. 

As coisas que já fazia com o iPad mais que justificam a máquina. Uso aplicações lúdicas: ver que aviões passam por Portugal em tempo real, as águas do Yukon a correrem no Alasca, ouvir uma estação de rádio de Islamabad e por aí a diante. Brinquedos, mas que trazem muito "mundo". Para as minhas mãos. Uso aquilo que se pode chamar "aplicações de curiosidade" e leitura, como seja ouvir a recitação do Corão, ao mesmo tempo que corre o texto em árabe ou consultar a Vulgata, Shakespeare completo ou aquela "biblioteca" que os franceses encomendaram a Jean D' Ormesson para que não sejam os anglófonos apenas a terem livros mo iPad e que começa com um dos mais belos títulos da literatura A L'Ombre des Jeunes Filles en Fleures. E uso as que me são úteis: meteorologia, mapas de cidades interactivas, saber que livrarias há à minha volta e armazenar via código de barras os títulos de livros que quero comprar, ver televisão, etc.

Mas, as minhas "Novas Oportunidades" são as aulas que estão no UTunes e que podem ser descarregadas gratuitamente pata o iPad e ser vistas em qualquer altura. É verdade que muitas delas podem ser descarregadas para computador ou vistas no YouTube, mas, como diz o anúncio,  poder podia, mas não é a mesma coisa. Aqui é que a portabilidade quase total do iPad, o tamanho do ecrã muito mais adaptado à dimensão do nosso olhar do que o dos telefones, mesmo do iPhone, a qualidade gráfica, tudo representa uma nova dimensão de "ver" que é um ponto sem retorno. (...)

 

José Pacheco Pereira, Público 4 de Maio 2011. 

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publicado por João Távora às 09:09

Quem adivinhou que os tablets vieram para ficar? Não, não foi o Polvo.

Quarta-feira, 24.11.10

Foi Rupert Murdoch, que instalou uma paywall no seu The Times no início deste ano, algo que fez franzir vários narizes (incluindo o meu). Estava, na realidade, a antecipar a predisposição dos leitores para pagarem por conteúdos, muito por força dos "tablets" (iPad, Samsung Galaxy Tab, entre outros) e do modelo de negócio que trazem consigo. É hoje já um facto em vários países que o público está a aderir em grande escala e, há quem diga, está até mais predisposto a ver e interagir com publicidade. Como diz o jornal i, é um verdadeiro "tablet" de salvação para o sector.

Alguns grupos editoriais portugueses já se aperceberam da enorme oportunidade. Ontem, num encontro sobre o tema organizado pelo grupo Impresa, Juan Antonio Giner da Innovation Media Consulting afirmou que as vendas destes equipamentos em Portugal devem chegar às 160 mil unidades em 2011.

Os tablets vão complementar o tráfego web tradicional, potenciando-o comercialmente e qualitativamente, resultando numa experiência mais rica para os leitores (e para quem investe).

Parece que todos ganham, ou ainda restam dúvidas?

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 09:56

«Uma boa aplicação móvel é uma que realmente nos poupa tempo - ou que nos faz querer gastá-lo»

Segunda-feira, 15.11.10

Depois da notícia hoje de um estudo que mostra que 40% dos utilizadores de aplicações móveis de marcas se encontram descontentes, deixo aqui esta óptima apresentação da Marta Kagan (da viximo), autora da frase acima, sobre "branded iphone apps":

 

Branded iPhone Apps - the next generation of immersive mobile branding

Em resumo, as aplicações devem:
- Ter valor como entretenimento, ferramenta útil e como actividade social
- Ser simples
- Criar buzz

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 14:34

Test-Drive: 2 sites de aplicações iPad analisados

Quarta-feira, 03.11.10

É nos sites simples que é mais fácil detectar boas e más práticas, que podem ser extrapoladas para sites mais complexos.
Aqui fica o exemplo de dois sites de promoção de aplicações iPad, cujo propósito principal é, obviamente, conduzir o utilizador a fazer download da aplicação.


Brushes


Aqui está uma excelente aplicação que ganharia com uma reconfiguração ao site:

1. "Scroll": o utilizador é levado a ler para baixo do écran inicial, numa forma pouco organizada, onde é difícil seleccionar o texto que nos interessa.

2. Texto longo e pouco atractivo: logo abaixo da imagem temos uns parágrafos de texto descritivo. Porque não um vídeo ou animação?

3. Páginas secundárias: Mais uma vez, um vídeo resolveria esta questão, visto que se evitava que o utilizador tivesse de ir a outra página (sempre com muito menos consultas que a homepage) para ver as funcionalidades da aplicação.

4. Fora de contexto: Página de artistas, blog, fotos no Flickr. No fundo os criadores deveriam ter optado por ter 2 sites: um de comunidade de utilizadores (partilha de portfólios, etc...) e outro site para promoção da aplicação. Como está, a eficácia de ambas as áreas (download vs. comunidade) fica comprometida.

Masque

 

Outra grande aplicação, com um site mais à altura (quase):

1. Design atractivo que comunica de imediato o propósito "artístico" da aplicação, neste caso de tratamento de imagem.

2. Animação: Sem intervenção do utilizador, a aplicação ganha vida e mostra-nos do que é capaz.

3. "Scroll": Ok, há um scroll significativo, mas tem os elementos bem organizados e é fácil escolhermos a parte que nos interessa.

4. Páginas secundárias: também as tem, mas alguém precisa mesmo de as ver? Eu fiquei convencido só com a homepage. Onde está o botão para download? Ah, aí está um ponto a melhorar... Um botão diferenciado da barra superior teria uma taxa de sucesso de cliques bem mais interessante.

Estranhamente, nenhum dos sites tem uma forma simples para divulgarmos a aplicação no Facebook, por exemplo.

Quantos sites são hoje excelentes exemplos de bons conceitos e de design, mas que não são feitos de forma a produzir resultados? Um back to basics compensa.

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 13:23

Amazon no iPad: Windowshop, bom exemplo de vendas online no iPad

Quarta-feira, 27.10.10

Para todos aqueles que já fazem compras na Amazon, chegou uma forma de o fazerem de forma ainda mais simples: a aplicação Windowshop para iPad. Tirando partido do tamanho generoso do écran do tablet da Apple, o utilizador pode "folhear" por um catálogo interactivo, ler as opiniões de outros clientes e, claro, encomendar produtos. Tudo numa experiência fluída e fácil.

Cabe aos líderes mostrar o caminho e, de facto, a Amazon mostra aqui como é possível criar proximidade com o consumidor. Será interessante acompanhar evoluções futuras desta aplicação para iPad. Já é possível ouvir excertos de áudio, ver vídeos de amostra de DVDs. Fica a pergunta: quando é que poderemos folhear as primeiras páginas de um livro ou de uma revista? Nesse ponto, muitos de nós vamos temer pelo nosso orçamento!

Sem sombra de dúvida, é por aqui que vai seguir o comércio electrónico: proximidade, conveniência e competitividade.

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 16:41





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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