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A publicidade e a crise na comunicação social

Sexta-feira, 23.11.12

 

(...) A publicidade segue o caminho de sites como a Amazon, que sugere compras de acordo com o perfil de consultas e compras anteriores. Todavia, não é a mesma coisa que a publicidade quanto ao carácter social intrínseco desta. A publicidade deixa de agir como os próprios conteúdos informativos, que continuam a ser destinados a todos os que os contactam e passa a apresentar-se como uma mensagem pessoal. 

A perda de publicidade pelos media tradicionais também se poderá acentuar pelo escolha de meios de acesso alternativos. Por exemplo, apesar de aumentar na Internet o número de leitores de notícias de alguns dos maiores jornais norte-americanos, diminuiu em 3% num ano o acesso através das respectivas homepages: o contacto e leitura faz-se através de redes sociais e outras formas de comunicação, como o e-mail.

Será que, numa evolução semelhante, avançaremos para notícias à medida do receptor e que cada um receberá uma homepage diferente do New York Times ou do Jornal de Negócios? Onde estará então a autoridade dos media em hierarquizar as notícias segunda a sua importância jornalística e em apresentá-las na sua globalidade a toda a audiência? Para onde caminhará o agenda-setting? São questões para o jornalismo. (...)

 

Eduardo Cintra Torres, - Jornal de Negócios aqui na integra

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publicado por João Távora às 09:44

O Google e o futuro dos media

Sábado, 10.11.12

 

 

 

Compreende-se bem a preocupação manifestada recentemente por Pinto Balsemão na conferência “Media e Futuro" 2012 com a “tempestade perfeita” que se vem abatendo sobre os grupos de comunicação social com a crise económica a juntar-se ao choque das inovações tecnológicas e novas tendências de consumo “media”. É de resto perturbador para qualquer espirito democrático a falta de perspectivas e de soluções de viabilidade para uma imprensa verdadeiramente independente e interventiva.
Parece-me no entanto um contra-senso a tese defendida na conferência (de resto em estudo nalguns países europeus) de obrigar os agregadores de conteúdos (a empresa Google, por exemplo) a pagar royalties sobre os conteúdos indexados para pesquisa. Isto quando o objectivo dos meios deveria ser o de maximizar esse mesmo potencial, de modo que as notícias publicadas por si ganhem mais preponderância, e se multipliquem as visitas à sua plataforma, com a consequente valorização das suas receitas publicitárias.
Acontece que o grande sucesso do motor de pesquisa Google está no seu complexo algoritmo, profundamente democrático e transparente, porque exclusivamente indexado à necessidade e proveito do utilizador. De resto estou convencido que a marca sobreviverá bem sem as notícias do Expresso ou os vídeos da SIC. É um péssimo sintoma quando os modelos de negócio confrontados com a decadência pretendem sobreviver de subsídios do Estado… ou à custa do sucesso alheio. Não querem ir ao fundo sozinhos.
Não confundamos as coisas: a praga da pirataria de conteúdos na internet em nada tem a ver com os motores de busca; é antes uma questão legal, cultural, e de pedagogia. Por último, o Dr. Balsemão poderá informar-se no seu departamento de TI como é simples vedar os conteúdos produzidos pelos seus meios à indexação dos motores de busca. Veremos é se isso não é o passo definitivo para o abismo.

 

Imagem: Expresso

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publicado por João Távora às 19:57

O melhor de dois mundos... e não três!

Quinta-feira, 19.04.12

É uma verdade do mercado, a existência de compromissos.

Sem dúvida, é uma verdade para o design gráfico, mas também pode ser transportado para muitíssimas outras áreas e âmbitos, o dizermos que podemos ter o melhor de dois mundos... mas não de três.

Como resolver/contornar o problema?

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publicado por Hugo Salvado às 00:30

Time Out: um caso de sucesso?

Terça-feira, 27.09.11

Já passaram quatro anos e a Time Out está de parabéns esta semana. Duplos parabéns. No final de contas, este projecto surgiu quando já havia poucas apostas no mercado dos media e tem tido, não apenas um crescimento sustentado, mas uma estratégia que passa por uma visão inovadora junto dos seus leitores que estavam supostamente sedentos por algo diferente.

Ao longo de todas as semanas os leitores de Lisboa (e, desde Abril do ano passado, mensalmente no Porto) ficam a conhecer o que de melhor estas cidades têm para oferecer, numa abordagem diferente. Nas palavras de  João Cepeda , a Time Out é um projecto que “quase não faz concorrência a ninguém e quase não tem concorrência de ninguém”.

A diferenciação nota-se por isso, no crescimento sustentado da publicação que passou, em quatro anos, dos 4 mil para os 8 mil exemplares. Há mais projectos na forja. Pelo caminho percorrido, nota-se que será seguramente inovador e supostamente sustentável.

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publicado por Francisco Mota Ferreira às 16:54

Quem adivinhou que os tablets vieram para ficar? Não, não foi o Polvo.

Quarta-feira, 24.11.10

Foi Rupert Murdoch, que instalou uma paywall no seu The Times no início deste ano, algo que fez franzir vários narizes (incluindo o meu). Estava, na realidade, a antecipar a predisposição dos leitores para pagarem por conteúdos, muito por força dos "tablets" (iPad, Samsung Galaxy Tab, entre outros) e do modelo de negócio que trazem consigo. É hoje já um facto em vários países que o público está a aderir em grande escala e, há quem diga, está até mais predisposto a ver e interagir com publicidade. Como diz o jornal i, é um verdadeiro "tablet" de salvação para o sector.

Alguns grupos editoriais portugueses já se aperceberam da enorme oportunidade. Ontem, num encontro sobre o tema organizado pelo grupo Impresa, Juan Antonio Giner da Innovation Media Consulting afirmou que as vendas destes equipamentos em Portugal devem chegar às 160 mil unidades em 2011.

Os tablets vão complementar o tráfego web tradicional, potenciando-o comercialmente e qualitativamente, resultando numa experiência mais rica para os leitores (e para quem investe).

Parece que todos ganham, ou ainda restam dúvidas?

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 09:56





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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