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Test-Drive: 2 sites de aplicações iPad analisados

Quarta-feira, 03.11.10

É nos sites simples que é mais fácil detectar boas e más práticas, que podem ser extrapoladas para sites mais complexos.
Aqui fica o exemplo de dois sites de promoção de aplicações iPad, cujo propósito principal é, obviamente, conduzir o utilizador a fazer download da aplicação.


Brushes


Aqui está uma excelente aplicação que ganharia com uma reconfiguração ao site:

1. "Scroll": o utilizador é levado a ler para baixo do écran inicial, numa forma pouco organizada, onde é difícil seleccionar o texto que nos interessa.

2. Texto longo e pouco atractivo: logo abaixo da imagem temos uns parágrafos de texto descritivo. Porque não um vídeo ou animação?

3. Páginas secundárias: Mais uma vez, um vídeo resolveria esta questão, visto que se evitava que o utilizador tivesse de ir a outra página (sempre com muito menos consultas que a homepage) para ver as funcionalidades da aplicação.

4. Fora de contexto: Página de artistas, blog, fotos no Flickr. No fundo os criadores deveriam ter optado por ter 2 sites: um de comunidade de utilizadores (partilha de portfólios, etc...) e outro site para promoção da aplicação. Como está, a eficácia de ambas as áreas (download vs. comunidade) fica comprometida.

Masque

 

Outra grande aplicação, com um site mais à altura (quase):

1. Design atractivo que comunica de imediato o propósito "artístico" da aplicação, neste caso de tratamento de imagem.

2. Animação: Sem intervenção do utilizador, a aplicação ganha vida e mostra-nos do que é capaz.

3. "Scroll": Ok, há um scroll significativo, mas tem os elementos bem organizados e é fácil escolhermos a parte que nos interessa.

4. Páginas secundárias: também as tem, mas alguém precisa mesmo de as ver? Eu fiquei convencido só com a homepage. Onde está o botão para download? Ah, aí está um ponto a melhorar... Um botão diferenciado da barra superior teria uma taxa de sucesso de cliques bem mais interessante.

Estranhamente, nenhum dos sites tem uma forma simples para divulgarmos a aplicação no Facebook, por exemplo.

Quantos sites são hoje excelentes exemplos de bons conceitos e de design, mas que não são feitos de forma a produzir resultados? Um back to basics compensa.

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 13:23

Dinâmicas extra-evento – O antes e o depois

Segunda-feira, 18.10.10

Quando organizamos um Evento pretendemos chegar a um público específico, interessá-lo na nossa mensagem, darmo-nos a conhecer. Mas será que o seu sucesso se mede apenas com uma sala cheia? Não: o seu êxito mede-se, para além do número e impacto no público, pela comunidade que este gera e pela forma como após o evento esse grupo de pessoas permaneça activo.

Para se atingir estes objectivos devem criar-se condições e estimular os participantes, previamente inscritos numa plataforma online, a partilhar as suas ideias e preocupações sobre o tema abordado. Tudo isto com o objectivo que sejam obtidas pistas para adaptação do evento às suas expectativas, e para que, quando a reunião tiver inicio estes estejam já numa fase mais avançada na relação uns com os outros e no aprofundamento do tema.

Posteriormente, a plataforma deverá proporcionar aos participantes a partilha da sua experiência, fotografias do evento, contactos uns dos outros, e o mais importante, a constituição duma base de dados, que será ponto de partida para a reedição do Evento no futuro.

Esta estratégia irá potenciar a qualidade dum Evento, promover o seu sucesso muito para lá da sua duração temporal, deixando sementes para o êxito de eventos que se lhe seguirem.

Já utilizou dinâmicas extra-evento? Qual a sua experiência?

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 18:24

Pescar onde haja peixe...

Domingo, 17.10.10

 

@deco4macro (flickr)

Já lá vai o tempo em que bastava ter um site. Pedíamos a um conhecido, um "técnico", um sobrinho ou um afilhado e adicionávamos o prefixo "www" e um sufixo ".com" ou ".pt" ao nome da nossa empresa e o caso estava resolvido. Um luxo permitido nessa época. Com relativamente poucos sites online, era fácil tomar uma posição passiva e esperar que o nosso público viesse ter connosco.

Hoje em dia, apenas ter um site, já não é suficiente. Há cada vez mais e melhores. E quando não se está à altura da concorrência e do mercado, o inevitável acontece e aquilo que se investiu num site em flash, com animações, botões e outras sofisticações de nada serve para nos posicionarmos de forma eficaz perante o nosso público.

Quantas vezes ouvimos casos de empresários que acabaram de investir muitos milhares de euros num site que inicialmente impressiona clientes, mas onde não conseguem mexer uma vírgula sem contactar a empresa que o produziu, um site que não aparece em motores de busca? Enfim, um site que não dá resultados.

É aqui que entra o conceito de presença online. Ter uma comunicação inteligente, mais do que ter um site é estar online, agir online com os mesmos objectivos e proactividade com que a empresa procura offline novos horizontes de negócio. Isto não significa usar os mesmos meios. Significa adaptar as acções e aspirações ao canal de comunicação que se tornou a Internet.

Ter um site bem construído, fácil de gerir e optimizado para motores de busca, um blogue de apoio para comunicar com o seu público, estar activamente nas redes sociais, criando contactos positivos com a sua marca. Uma comunicação inteligente, passa por um site e uma estratégia que lhe permitam pescar onde haja peixe.

O seu site já lhe dá resultados? Gostávamos de conhecer o seu caso. Comente este post!

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 16:55





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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