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A era digital

Terça-feira, 19.01.16

O filósofo italiano Luciano Floridi defende que estamos a começar a Quarta Revolução a “era digital”, que "está a alterar a nossa noção sobre o que é ser humano." Das consequências, segundo ele, o pior cenário (e mais realista) é a utilização das tecnologias "para nos entretermos até à morte, distraindo-nos de todo o resto do mundo (…) distraídos do verdadeiro sentido da vida.” A ouvir aqui 

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publicado por João Távora às 10:31

Desporto no YouTube, a ponta do icebergue

Segunda-feira, 17.09.12

Tal como aqui falámos, a televisão vai mudar muito nos próximos tempos. O fácil acesso a banda larga (quer em dispositivos fixos, quer móveis) permite aceder a vídeos e conteúdos audiovisuais de um modo simples e intuitivo.

A pergunta imediata é: porque não ter televisão em directo?

 

YouTube Love Football

 

Depois do lançamento do canal "LoveFootball" no início de Setembro, onde já estão os resumos dos principais campeonatos da Europa, o passo seguinte é a transmissão em directo. Com os primeiros passos a serem dados na Alemanha e na Austria (parceria com a cadeia Sky), em breve teremos subscrições pagas via YouTube em vez dos operadores convencionais de televisão.

Por cá, SportTV e Olivedesportos que se cuidem.

Depois do desporto (a par do sexo, são as "indústrias" que mais dinheiro movimentam em audiovisual), espera-se que os canais generalistas se sigam, mudando assim todo o paradigma da TV, do seu marketing e publicidade.

 

Fontes: Público | Marketing Week | RapidTV | YouTube Blogs.

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publicado por Hugo Salvado às 23:45

A televisão vai mudar... só para quem quer!

Terça-feira, 10.04.12

Na esmagadora maioria dos lares portugueses, entre as 19h00 e as 23h00, a televisão está ligada todos os 7 dias da semana... nesse "horário nobre", entram pelas casas adentro conteúdos criteriosamente seleccionados pelas Direcções de Programas da RTP, SIC, TVI, bem como outros canais que disputam 2% do share, já que os outros 98% estão perfeitamente atribuídos, embora diferentemente distribuídos.

Estes conteúdos incluem a programação e, como é claro, uma "fatia larga" de publicidade (para referência, e incluindo a auto-promoção e publicidade institucional feita por cada canal, por cada hora de programação, a TVI ocupa cerca de 37% do seu tempo com publicidade, a SIC ocupa cerca de 36%, a RTP1 ocupa perto de 25% e a RTP2 ronda os 2%).

 

 

Se a esmagadora maioria da população aceita a "boa escolha" feita por terceiros e deixa a televisão num canal durante toda a soirée, há uma crescente minoria que, além de já se informar com recurso a sistemas interactivos online (como sejam sites específicos, mecanismos de RSS, social media, blogues, fóruns, etc.), procura já conteúdos multimédia, e não apenas textuais, que preencham os seus interesses didácticos, informativos, de lazer, entre outros.

A televisão convencional já não serve! 

Para os que não deixam que escolham por eles (pelo menos, em permanência),  para os que escolhem o que querem ver, até pode estar desligada a televisão, que não faltarão bons conteúdos audiovisuais para ver e ouvir. 

Para quem sabe os conteúdos que quer ver, para quem os sabe seleccionar, são os PCs, notebooks e netbooks, tablets e smartphones que "oferecem" o ecrã para um verdadeiro video-on-demand (ao contrário do que seria suposto termos nos serviços de televisão por cabo). Todos conhecemos plataformas como o YouTube ou o Vimeo e é de crer que será nelas que existirão os canais de televisão do futuro.

Se é verdade que os "mega-sites" das empresas de televisão têm os seus conteúdos disponíveis (ainda que com algumas restrições), também é verdade poucos investirão tempo a andar de site em site à procura dos conteúdos relevantes ou do seu interesse. Todos esses sites têm uma organização, categorização e navegação diferentes, e torna-se pouco prático/interessante estar a "aprender" a bem navegar em cada um deles.
Tal como aconteceu (e ainda está a acontecer) neste "advento do social media", o que faz sentido é ter um local, um site, uma plataforma, algo que sirva de aglutinador de conteúdos, sejam estes "em directo" ou "de arquivo".

 

 

Como seria de esperar, o YouTube já deu o primeiro passo; após vários eventos transmitidos em live streaming para grandes audiências e à escala global (ex.: casamento do Príncipe William e Kate Middleton com mais de 100 milhões de pessoas, discurso de tomada de posse de Barack Obama com 70 milhões), passou a estar disponível a extensão YouTube Live para qualquer entidade (individual, empresa ou outra organização) que queira dar acesso a conteúdos ao vivo.

No final do mês passado, esteve pela primeira vez "no ar", no YouTube, um programa de comédia gravado ao vivo, uma produção do "My Damn Channel", sem qualquer tipo de restrição de acesso. Estamos a falar de múltiplas câmaras, num palco, com emissão regular (repito: regular!) em directo para TV e YouTube.

O superlativo (comercial, diga-se) está disponível desde hoje, 10 de Abril de 2012, e consiste na possibilidade de se criarem e oferecerem ao público acessos pay-per-view, monitorizados nativamente no YouTube, com estatísticas detalhadas (ao nível de analytics).

Ou seja, já tudo foi inventado e, no fundo, voltámos ao início, a uma espécie de início. Aproveito para usar uma expressão tipicamente americana que creio enquadrar-se bem: "the video broadcast has come full circle!"

Neste novo contexto, não parece haver nada que os serviços de televisão convencional possam oferecer que os serviços/plataformas online não possam igualar ou mesmo ultrapassar (em termos de programação, qualidade de vídeo, resolução Full-HD ou superior, legendas, comentários, partilha de conteúdos, selecção de playlists, arquivo de conteúdos para ver mais tarde, acesso a conteúdos seleccionados de acordo com as preferências, subscrições ou análise do histórico de visualização, etc., etc., etc.).

Para claro que a televisão vai mesmo mudar... vai mudar-se para o YouTube

 

Fontes: MediaMonitor (estatísticas TV)  |  Digitalmedia Wire  |  GigaOm

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publicado por Hugo Salvado às 19:45

A tecnologia ao serviço da anarquia

Quarta-feira, 10.08.11

Lê-se no Fibra que o BlackBerry Messenger é o meio de comunicação mais utilizado pelos manifestantes nos motins da cidade de Londres.

 

Vem isto a propósito do uso que as novas tecnologias e a comunicação 2.0 podem ser usadas. Para o bem ou para o mal. Foi graças ao Twitter que descobrimos que o Médio Oriente estava em polvorosa, com os manifestantes a exigir reformas democráticas. É agora com o Blackberry que os arruaceiros de Londres comunicam para lançar a anarquia.

 

Mas o uso da tecnologia poderá sair caro aos desordeiros londrinos. A Research in Motion (RIM), criadora do Messenger para este telefone já disse que poderá vir a divulgar os nomes dos utilizadores deste serviço e que estiveram envolvidos nos motins.

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publicado por Francisco Mota Ferreira às 16:00





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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