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Avaliar é preciso

Sexta-feira, 03.12.10

 

Desde que Christina Warren escreveu há um ano sobre a medição do ROI (retorno do investimento) nos Social Media, pouco se evoluiu lá fora neste sentido e ainda menos em Portugal. Em 2009, estudos internacionais então publicados divulgavam que entre 80% a 85% das acções de comunicação desenvolvidas nestas plataformas não eram avaliadas com eficácia, enquanto diversos opinion-makers como Ravit Lichtemberg antecipavam a necessidade de alcançar um modelo consensual de aferição como uma das tendências para 2010.

Entretanto, em Junho deste ano, a AMEC (Association for Measurement and Evaluation of Communication) e o IPR (Institute for Public Relations) organizaram uma conferência que deu origem àqueles que são a partir de agora denominados "Princípios de Barcelona" e, em teoria, aplicáveis quer aos Social Media quer às relações públicas old school.

Princípios, no entanto, não devem ser confundidos com métricas. E no meu caso estou ainda à procura de um forma de avaliação que seja verdadeiramente operacional, facilmente entendível para o cliente e efectivamente associada aos resultados de cada acção de comunicação. Tendo a olhar com simpatia para abordagens simples como esta de Nichole Kelly, simplicidade que me parece não deixar de transportar com ela alguma eficácia. Estou, no entanto, aberto a contributos e soluções - vindas de quem sabe - para o indispensável debate. 

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publicado por João Villalobos às 15:07


4 comentários

De João Villalobos a 03.12.2010 às 17:19

Obrigado Leonardo. Vou ler.

De FF a 03.12.2010 às 17:09

"E no meu caso estou ainda à procura de um forma de avaliação que seja verdadeiramente operacional, facilmente entendível para o cliente e efectivamente associada aos resultados de cada acção de comunicação."

Não existe, por enquanto, esta forma de avaliação e é por isso que se continua, e utilizando ferramentas bastante deficientes como o Klout, a dar um ênfase completamente errado aos números.

Especialmente no Twitter o trabalho de monitorização humana é indispensável isto por várias razões sendo a mais importante, para mim, esta:

- A ausência de regras na maneira como uma mensagem é replicada e a própria génese da plataforma que permite o aparecimento de novas formas de o fazer (Ex: recentemente começaram a ser utilizadas as siglas HT e também as " " que são um RT mas que não são consideradas como tal em ferramentas como o Klout ou TweetAnalyzer.

É este problema, o de se estar a lidar com uma plataforma orgânica, que impede o surgir uma ferramenta que permita realizar uma monitorização eficaz do impacto de uma comunicação ou acção.

Mas, é possível? Penso que sim.

Basta olhar para acções como a iniciativa recente da (RED), em conjunto com a FourSquare, para o dia mundial da SIDA para se perceber o poder das redes sociais e o que elas podem fazer para durante um dia não se falar de outra coisa e uma marca aparecer de forma subliminar na timeline (neste caso pelo uso de #turnRED que era a única maneira de ganhar o tão cobiçado badge).

O impacto da acção foi visível - pelo mapa que estava em destaque no site da RED - mas também pela repercussão que teve nos media online e tradicionais.


De João Villalobos a 03.12.2010 às 17:18

Obrigado pelo comentário Fernando. Esse case study da RED passou-me ao lado mas vou pesquisar e analisar. Abraço

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Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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