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A crista da onda

Quinta-feira, 24.03.11

 

Entrámos num ciclo pré-eleitoral particularmente complexo e que coincide com um crescimento do papel das redes sociais na contribuição para o processo comunicacional político, sem que aqui interesse qual o partido X, Y ou Z em causa. Esse papel das redes no marketing político não tem sido nem sempre claro - no sentido de transparente - e também nem sempre eficaz, quanto aos resultados efectivamente gerados.

Existem dois eixos de comunicação que servirão inevitavelmente como âncora neste período; Um é o do combate político puro e duro, outro o que assentará no explicativo das opções programáticas. No fundo, teremos o ataque e a defesa, com regras definidas pelos protagonistas, as circunstâncias e os conteúdos.

É precisamente nesse último ponto que o valor acrescentado do trabalho de consultadoria será determinante. A capacidade de reunir a compreensão dos meios tradicionais e digitais, do "ver de fora", da experiência e know-how e do curriculum de cada um será determinante na altura de dividir entre quem fala do que sabe e quem apenas acha que sabe. À comunicação, compete fazer acontecer. Uns conseguem. Outros não. É esta fronteira que dividirá as águas entre aqueles que dizem estar na crista da onda e os outros, que quanto mais o dizem mais se afogam       

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publicado por João Villalobos às 18:24





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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