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Eleições legislativas: as vantagens duma campanha interactiva
No que concerne à “propaganda”, nesta decisiva campanha eleitoral que já por aí vai no adro, para lá da substância da narrativa, ganham vantagem comunicacional os partidos cujas estruturas locais apostem com vigor nas plataformas de social media, claro está sem descurarem o contacto ao vivo no terreno.
Acontece que a exploração da natureza orgânica da estrutura partidária protagonizada pelo “cabeça de lista”, favorece a divulgação de conteúdos web próprios, não só numa perspectiva de relação entre o candidato e a realidade do seu círculo eleitoral, mas de interacção com os seus potenciais simpatizantes, que hoje detêm um enorme poder de disseminar a mensagem através das redes digitais.
A extrema acessibilidade de tecnologias de produção e edição imagens e vídeos, confere aos partidos uma excepcional capacidade de autonomia e descentralização da campanha aproximando-a do eleitor. Definitivamente, estes conteúdos integrados em plataformas de Internet devidamente artilhadas para a disseminação, recomendação e interacção, possuem uma superior eficácia comparada com outros meios de propagação tradicionais, dispendiosos e poluentes. Se pensarmos que mais de dois milhões de portugueses são utilizadores activos do Facebook, e acreditarmos na capacidade de influência, por exemplo, dos blogs e do Twitter nos mais importantes fazedores de opinião, entenderemos como é decisiva, para além de salutar, uma forte aposta das estruturas partidárias nestes democráticos recursos. Desde que no respeito das boas práticas comunicacionais e dentro duma estratégia devidamente concertada…