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Um blogue sobre comunicação inteligente
O modelo de negócio e a liberdade de imprensa
A precariedade do actual modelo de negócio da imprensa “tradicional”, ainda justamente apelidada como "O Quinto Poder", ameaça e compromete um jornalismo independente dos interesses e seus "jogadores". Enquanto a publicidade na Internet não for rentável, e a prenunciada revolução dos Tablets não se tornar uma realidade, a situação tenderá a degradar-se. Porque só uma verdadeira insubmissão económica concede aos Meios uma linha editorial verdadeiramente livre e criteriosa, que implica pagar o devido valor a profissionais em quantidade e qualidade, criticamente atentos a uma realidade política tão dinâmica quanto complexa.
É neste contexto ganham poder as grandes agências de comunicação que ocupam o espaço deixado vago, e assumem o papel promovendo nas redacções leituras em defesa dos seus clientes ou leiloando escândalos dos seus adversários. Sejamos claros: se por um lado é do mais elementar bom senso o investimento numa gestão profissionalizada da imagem e reputação de qualquer agente social, torna-se cada vez mais premente uma autêntica independência dos meios face aos “actores”, para que se defendam duma relação viciosa. Mas se com isto a democracia e a liberdade de expressão são os primeiros valores ameaçados, a seguir são lesadas as próprias agências de comunicação na sua diversidade, sufocadas no mercado pelos grandes potentados e monopólios, remunerados que são pelos poderosos, sejam eles os grandes partidos políticos, bancos ou empresas na alçada estatal. Um jornalismo independente significa também a promoção da diversidade e sã concorrência, até nas imprescindíveis agências de comunicação.
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A crista da onda
Entrámos num ciclo pré-eleitoral particularmente complexo e que coincide com um crescimento do papel das redes sociais na contribuição para o processo comunicacional político, sem que aqui interesse qual o partido X, Y ou Z em causa. Esse papel das redes no marketing político não tem sido nem sempre claro - no sentido de transparente - e também nem sempre eficaz, quanto aos resultados efectivamente gerados.
Existem dois eixos de comunicação que servirão inevitavelmente como âncora neste período; Um é o do combate político puro e duro, outro o que assentará no explicativo das opções programáticas. No fundo, teremos o ataque e a defesa, com regras definidas pelos protagonistas, as circunstâncias e os conteúdos.
É precisamente nesse último ponto que o valor acrescentado do trabalho de consultadoria será determinante. A capacidade de reunir a compreensão dos meios tradicionais e digitais, do "ver de fora", da experiência e know-how e do curriculum de cada um será determinante na altura de dividir entre quem fala do que sabe e quem apenas acha que sabe. À comunicação, compete fazer acontecer. Uns conseguem. Outros não. É esta fronteira que dividirá as águas entre aqueles que dizem estar na crista da onda e os outros, que quanto mais o dizem mais se afogam
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Sinapse com a comunicação da Alternativa Responsabilidade (CDS-PP)
A Sinapse Media foi a agência escolhida para trabalhar a comunicação da Alternativa Responsabilidade (moção ao XXIV congresso do CDS-PP - Março 2011), que inclui as áreas de social media, assessoria de imprensa, produção de vídeos e plataformas web.
A Alternativa Responsabilidade é o nome de uma moção cujo primeiro signatário é Filipe Anacoreta Correia e que é apresentada no congresso do CDS-PP este fim-de-semana, em Viseu.