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Eleições legislativas: as vantagens duma campanha interactiva

Quinta-feira, 19.05.11

 

No que concerne à “propaganda”, nesta decisiva campanha eleitoral que já por aí vai no adro, para lá da substância da narrativa, ganham vantagem comunicacional os partidos cujas estruturas locais apostem com vigor nas plataformas de social media, claro está sem descurarem o contacto ao vivo no terreno.
Acontece que a exploração da natureza orgânica da estrutura partidária protagonizada pelo “cabeça de lista”, favorece a divulgação de conteúdos web próprios, não só numa perspectiva de relação entre o candidato e a realidade do seu círculo eleitoral, mas de interacção com os seus potenciais simpatizantes, que hoje detêm um enorme poder de disseminar a mensagem através das redes digitais.

A extrema acessibilidade de tecnologias de produção e edição imagens e vídeos, confere aos partidos uma excepcional capacidade de autonomia e descentralização da campanha aproximando-a do eleitor. Definitivamente, estes conteúdos integrados em plataformas de Internet devidamente artilhadas para a disseminação, recomendação e interacção, possuem uma superior eficácia comparada com outros meios de propagação tradicionais, dispendiosos e poluentes. Se pensarmos que mais de dois milhões de portugueses são utilizadores activos do Facebook, e acreditarmos na capacidade de influência, por exemplo, dos blogs e do Twitter nos mais importantes fazedores de opinião, entenderemos como é decisiva, para além de salutar, uma forte aposta das estruturas partidárias nestes democráticos recursos. Desde que no respeito das boas práticas comunicacionais e dentro duma estratégia devidamente concertada… 

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publicado por João Távora às 18:06

Um Casamento Real no Universo Virtual

Segunda-feira, 02.05.11

Tal como nas ruas circundantes de Westminster, o casamento do príncipe William e Kate Middleton, foi vivido e comemorado nas plataformas web; Facebook, Twitter, Google e YouTube. Na passada sexta-feira o ciberespaço agitou-se como que um espelho virtual do grande acontecimento, projectando-o à escala global. Mas o que é mais revelador, é que na liderança das “celebrações online” esteve sempre o site da monarquia britânica criado para o efeito. Era a partir daí que se acedia a toda a informação, aos feeds do Twitter, ao "Evento" no Fecebook, ao arquivo de fotografias do Flickr, e ao vídeo ao vivo no YouTube através do Canal Real.
Assim, o número estimado de dois mil milhões telespectadores em directo na realidade não será mais do que um palpite quanto ao impacto mediático do evento, pois segundo a Akamai, nesse período o tráfego da web mundial esteve 39% acima do normal. Mas se isso não é prova cabal de que o fenómeno se deveu ao Casamento Real, o facto é que o Reino Unido foi listado como um hot spot, contabilizando cerca de 11% da actividade online global. Insisto: é sintomático que em matéria de comunicação web a Casa real Britânica não tenha deixado os seus créditos em mãos alheias.

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publicado por João Távora às 19:23





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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