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As newsletters, o cliente e o mercado

Quinta-feira, 12.01.12

 

Definitivamente a “newsletter” por email, exerce um inexplicável fascínio sobre muitos empresários portugueses. Irónicamente, apesar da sua comprovada inutilidade no meio do lixo que nos vem parar à caixa do correio diariamente, quanto mais abonecada e “dinâmica” (cara) for, mais atractiva é considerada. Claro que corremos o risco de ser proscritos pelo cliente se formos  peremptórios  a afirmar que ninguém vai ler a dita newsletter, se ela não for simples, sintética, limpa, e destinada a listas com segmentação absolutamente refinada.

É muito difícil contrariar esta fatal atracção pelo desperdício de recursos, que seriam tão bem empregues noutras fórmulas mais eficazes de comunicação, nomeadamente aquelas que as plataformas de social média hoje disponibilizam, se utilizadas numa abordagem profissional e estratégia ponderada. Por outro lado, parece-me estranho que a maior parte das empresas, incluindo algumas marcas com prestígio, ainda não tenham compatibilizado a sua comunicação online com a internet móvel, ou seja, com os cada vez mais vulgares smartphones. Para dar um simples exemplo, no outro dia na rua tive a necessidade de consultar uma conhecida distribuidora de cinema para confirmar a hora duma exibição, e o meu telefone bloqueou por causa incompatibilidade do sitio dessa marca com este tipo de gadgets. Shame on you!


Há quase vinte anos que se sabe (e a realidade comprova-o) que o palco da competição dos negócios cada vez mais se dará na Internet, mas a maior parte dos empresários portugueses continua a menosprezar este paradigma. Sem estratégia ou critério, contentam-se em "ter um site", solução que per si o mais das vezes redunda numa total inutilidade.

 

Imagem daqui

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publicado por João Távora às 12:48





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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