propaganda
Um blogue sobre comunicação inteligente
Comunicação de proximidade
Terça-feira, 10.09.13
O facto de as televisões terem decidido se isentar do acompanhamento das centenas de candidatos e campanhas autárquicas a decorrer pelo país, se prejudica a projecção do acto eleitoral em si, confere ao mesmo uma dimensão definitivamente local e de proximidade. Façam-se à estrada, rua a rua, porta a porta, pois então.
Claro que notícia é notícia e propaganda é propaganda. Nesse sentido espero bem que, se Costa levar com um tomate podre ou Meneses morder num cão, a CNE permita que as televisões transmitam uma reportagem.
(editado)
Autoria e outros dados (tags, etc)
3 comentários
De João Rebocho Pinto a 11.09.2013 às 14:45
Meu caro João Távora,
A minha primeira reacção seria de puro e simples aplauso à forma singela e eficaz como desatou o nó - pois então, é isso mesmo, façam-se à estrada! - não fora entender que o caso merece talvez um pouco mais de reflexão.
Entre a ideia do "exagero" da CNE e o discurso, por exemplo, de um José Alberto Carvalho - "não tenho meios técnicos e humanos, não tenho equipamentos, não tenho tempo" (entenda-se, não tenho orçamento...) para fazer face às "exigências" (minhas aspas) da CNE - parece-me que existe toda uma imensa discussão a fazer.
Desde a questão da democraticidade, melhor, do exercício democrático, da ideia de democracia, que deveria estar sempre presente, até, neste exactíssimo plano, à questão dos critérios informativos, editoriais, redactoriais, jornalísticos, o que lhes queiram chamar, individualmente considerados ou mesmo por atacado.
Este produto tardio da nossa "silly season" deixou-me um amargo na boca e a interrogação sobre como fomos capazes de deixar chegar "isto" a este ponto...
Com um abraço.
A minha primeira reacção seria de puro e simples aplauso à forma singela e eficaz como desatou o nó - pois então, é isso mesmo, façam-se à estrada! - não fora entender que o caso merece talvez um pouco mais de reflexão.
Entre a ideia do "exagero" da CNE e o discurso, por exemplo, de um José Alberto Carvalho - "não tenho meios técnicos e humanos, não tenho equipamentos, não tenho tempo" (entenda-se, não tenho orçamento...) para fazer face às "exigências" (minhas aspas) da CNE - parece-me que existe toda uma imensa discussão a fazer.
Desde a questão da democraticidade, melhor, do exercício democrático, da ideia de democracia, que deveria estar sempre presente, até, neste exactíssimo plano, à questão dos critérios informativos, editoriais, redactoriais, jornalísticos, o que lhes queiram chamar, individualmente considerados ou mesmo por atacado.
Este produto tardio da nossa "silly season" deixou-me um amargo na boca e a interrogação sobre como fomos capazes de deixar chegar "isto" a este ponto...
Com um abraço.
De João Távora a 11.09.2013 às 16:07
Claro que foi uma fuga prá frente, pela simples razão de que me parece o CNE confunde jornalismo com propaganda, caro João. Espero aliás que se António Costa levar com um tomate podre ou Luís Filipe Meneses morder num cão que as televisões nos informem do sucedido. Notícia é notícia!
De João Rebocho Pinto a 11.09.2013 às 16:13
Quanto a isso, acho que nenhum de nós tem dúvidas!