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A China e a Internet

Quinta-feira, 17.05.12

 

(...) Hoje ninguém duvida do importante papel que a China desempenha no panorama económico e financeiro mundial e nas repercursões que qualquer decisão estratégica terá ao nível global. Porém, há outras áreas em que a influência da China se estende cada vez mais. A evolução da Internet e da área digital do país merece também especial atenção, considerando o possível impacto global que estas disciplinas terão. Só em 2011, o número de utilizadores de Internet já era superior a 500 milhões, 28 dos quais aderiram no último semestre desse ano.

A nível global, os chineses representam já cerca de 23% dos utilizadores da Internet, um número bastante elevado, principalmente se tivermos em conta que a penetração da internet é de apenas 38,3%, por oposição aos 78,2% dos Estados Unidos da América.  Estima-se que, dentro de 3 anos, a China terá 701 milhões de utilizadores de Internet, o que será superior à soma dos utilizadores da Índia, Estados Unidos, Brasil, e Japão.

Dos actuais utilizadores, sabe-se que 50% têm perfil nas redes sociais, o que faz da China o país com maior número de utilizadores de redes sociais, estimando-se que, em 2014, este número ascenda aos 414 milhões, o correspondente a 63% dos utilizadores de Internet do país. O Facebook, rede social que reúne já mais de 900 milhões de utilizadores em todo o mundo, está bloqueado no país, e as redes sociais mais relevantes são o Tencent QZone, TencentWeibo, Sina Weibo e o Renren. Redes que têm cerca de 175 e 600 milhões de utilizadores.

Esta crescente utilização das redes sociais irá refletir-se também ao nível do conteúdo online. Numa web onde “o conteúdo é rei”, aponta-se que, em 2015 (já daqui a 3 anos!), a maior parte do conteúdo disponível online esteja em mandarim. Parte da explicação para este fenómeno está relacionada com o facto de se estimar que nesse ano a população chinesa chegue aos 1.39 mil milhões de habitantes.  Por outro lado, e segundo alguns estudos, os chineses são dos utilizadores que criam e partilham mais conteúdo na Internet. Cerca de 76% dos utilizadores chineses de Internet são “criadores” (designação dada aos utilizadores da Internet que publicam um blog, produzem conteúdo para blogs, fóruns, fazem upload de vídeos, publicam páginas web)  por oposição aos apenas 24% dos europeus ou 23% dos norte-americanos. Este comportamento pode ser explicado por factores culturais, já que a China tem uma cultura colectivista.

Tratam-se de números que revelam a importância deste mercado. Estamos a falar de um crescimento acelerado e de milhões de novos utilizadores de Internet, que poderão modificar o panorama online.

 

Virgínia Coutinho no Mktonline.

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publicado por João Távora às 09:07

Sites inteligentes para resultados práticos

Quarta-feira, 21.03.12

 

Ainda a propósito deste texto: acontece mais vezes do que seria desejável, mas chegam ao nosso contacto muitas empresas queixando-se da ineficácia do seu site (falta de visitas, de resultados) muitas vezes pagos a peso de ouro, pedindo-nos pareceres e orçamentos para as alterações ou passos de mágica.
Acontece que alterar a estrutura e um site, impondo-lhe uma lógica de comunicação online é quase sempre mais complicado (caro) do que fazer um novo. A sua eficiência depende, muito mais do que de qualquer campanha de publicidade, de uma programação bem implementada (limpa), de um bom design, e fundamentalmente duma arquitectura ergonómica, baseada numa hierarquia de palavras-chave bem definida, conteúdos bem concebidos, que cativem o visitante e o levem a interagir com a marca e aderir ao produto/ideia.
Entenda-se que um website eficaz é uma ferramenta de marketing multidisciplinar, assente principalmente em três vectores: 1) programação, 2) design, e numa estratégia/estruturação duma mensagem – 3) comunicação. O desprezo por qualquer destas especializações constitui um sério risco de falhanço do projecto, de um completo desperdício de recursos.

É na reunião e coordenação de bons profissionais, no estudo (com o cliente) duma estratégia narrativa e sua implementação, que entra a Agência de Comunicação. E para espanto de muitos dos nossos clientes, isto não representa uma significativa inflação de custos… principalmente tendo em conta os resultados.

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publicado por João Távora às 12:07





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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