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Blogs e Redes Sociais

Sexta-feira, 17.02.12

 

O enorme sucesso e popularização do Twitter e Facebook vieram criar o mito da decadência dos Blogs. Ao contrário do que possa parecer, os números provam que este formato de publicação, enrolado numa sequência cronológica e disposto na web em redes de afinidades ou interesses, se vem consolidando e renovando-se diariamente com novos projectos, colectivos, profissionais, individuais, mais ou menos analíticos, intimistas ou institucionais, justamente potenciados pelas Redes Sociais, onde os seus conteúdos (posts) são disseminados de forma exponencial. Curiosa é a inversão de perspectiva de como foram dantes considerados os blogs e de como o são hoje. Há uns anos a sua fórmula era criticada pelo imediatismo irreflectido e inconsequente, hoje um estereótipo transposto para as Redes Sociais, dos “estados” de alma e “sound bites” de 140 caracteres. Tirando o caso de Pacheco Pereira que exacerba a exclusividade, a blogosfera é hoje genericamente apreciada como um privilegiado espaço de análise e reflexão plurais. Finalmente quanto ao Facebook, uma coisa parece-me evidente: se a plataforma adicionasse às cronologias alguma versatilidade na edição e formatação dos textos, talvez não fosse má ideia. 

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publicado por João Távora às 12:08

Investir no Facebook... fará sentido?

Quinta-feira, 09.02.12

Numa altura em que é dono e senhor de uma das empresas mais valiosas do planeta, Mark Zuckerberg vai aproveitar o hype do Facebook para lançar uma OPV ("Oferta Pública de Venda" ou, em Inglês, IPO = "Initial Public Offering") que pode valorizar a sua empresa entre os 75 e 100 mil milhões de dólares.

 

Surge, imediatamente, a comparação com a Google, cuja oferta em 2004 gerou 1,9 mil milhões de dólares para uma empresa que estava valorizada em 23 mil milhões. As acções da Google subiram, desde essa altura, dos $109.07 para os $609.85 de hoje de manhã, o que corresponde a uma valorização de $500.78, ou 462.36%.

 

Evolução das acções do Google, entre 2004 e 2012

 

 Com este cenário e aliando aos factos que o Facebook lucrou cerca de mil milhões de dólares no ano de 2011 para uma facturação aproximada de 4 mil milhões, parece interessante o investimento.

 

Interessante é, no mínimo.

Mark Zuckerberg, fundador e CEO

Mas... interessante para quem?

 

 

Em primeiro lugar, muitíssimo interessante para Mark Zuckerberg, dono de 28% das acções...

 

Em segundo lugar, para bancos como Morgan Stanley, Chase, JP Morgan, Goldman Sachs, que se estima virão a lucrar uns "meros" 100 milhões de dólares em comissões das operações dos seus clientes.

 

Em terceiro lugar, colaboradores e ex-colaboradores que cederam propriedade intelectual e/ou prestaram serviços ao Facebook em troca de acções da empresa nos últimos 5~8 anos. A esperada valorização imediata fará de alguns milionários.

 

Para o investidor particular, e após as transacções iniciais em que o público em geral terá pouco acesso (e onde está o "dinheiro grosso"), as acções estarão em bolsa como outras.

 

Será, então, o momento ideal para "entrar no jogo"?

Não.


Sendo impossível fazer futurologia, há vários indicadores que dizem que o crescimento exponencial (ou, como dizem os americanos, "em forma de hockey-stick") já passou. O crescimento tenderá a linear, se tanto, com tendência a estagnar.

 

Alguns indicadores:

  • O crescimento de utilizadores do Facebook foi de 69% em 2010 e de apenas 39% em 2011, uma tendência que se espera continue a atenuar;
  • Vários peritos em negócios bolsistas já afirmaram que a avaliação de 100 mil milhões de dólares está bastante acima do valor espectável de bolsa e pressupõe uma valorização a dois anos e com os níveis de crescimento de 2010 e 2011 como padrão;
  • O exemplo dado pela Groupon, onde mais de 20% dos investidores que compraram no primeiro dia, acabaram por vender as suas acções abaixo do preço que tinham comprado;
  • Dado o carácter social e multimédia da plataforma, é provável que o hype do Facebook seja de duração mais curta que o do Twitter, que se mantém fiel ao seu modelo inicial (o Facebook terá de se adaptar a novas necessidades dos utilizadores - o Timeline, por exemplo, tem mais utilizadores descontentes que satisfeitos com o upgrade - e existirá rapidamente a consciência de que muitos dos amigos que os utilizadores têm na plataforma, não são verdadeiramente amigos nem sequer têm interesse, bem como que o valor social da plataforma, tão publicitado por Mark Zuckerberg, não é assim tão alto nem eterno);
  • Dado ser uma plataforma "viciante", tem conotações altamente negativas em meios laborais, onde pessoas "perdem" tempo e se desligam dos seus objectivos, tanto profissionais quanto pessoais, para viverem uma vida superficial, etérea e virtual, ao contrário de plataformas que têm um lugar e impacto real na vida de quem as usa, nomeadamente o LinkedIn;
  • Várias plataformas, como o Zynga (que criou o "FarmVille" e o "Mafia Wars") ou o Foursquare (que está a conseguir crescer, apesar da força do "Facebook Places"), estão a tentar "cortar laços" com o Facebook (em termos de interoperabilidade e presença embebida na plataforma), dado o seu valor intrínseco e real;
  • Mark Zuckerberg é um rapaz de 27 anos com uma ideia excelente e uma boa equipa... mas não está ao nível de um Bill Gates ou de um Steve Jobs, que souberam viver e sobreviver em conjunturas favoráveis e negativas; além de que as empresas destes, ofereciam e oferecem bens tangíveis.

Resumindo numa frase o perigoso que é o investimento, diriamos:

"Investir no Facebook é misturar negócios com prazer!"

 

Nota: na notação americana, não existe a designação de "mil milhões" mas sim de "um bilião" (1 x 10^9 = 1,000,000,000); na notação europeia, a designação de "um bilião" corresponde a "um milhão de milhões" (1 x 10^12 = 1,000,000,000,000).

 

Fontes: C-net | Forbes | Motley Fool

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publicado por Hugo Salvado às 11:30

O Facebook, e a eterna confusão entre a mensagem e o mensageiro

Quarta-feira, 25.01.12

 

Ainda a respeito das desgraçadas declarações de Cavaco Silva sobre as suas reformas, Ricardo Costa assumido céptico das novas plataformas de comunicação, ontem na SIC Notícias atribuía a profusão de vitupérios publicados nas redes ao lado perverso da utilização do Facebook. Compreende-se e respeita-se o seu conservadorismo, mas o director do semanário Expresso incorre no erro vulgar de confundir a mensagem com o mensageiro, o conteúdo com a ferramenta que afinal não é um fim em si mesma. O problema do presidente ou do seu gabinete, nunca foi, antes pelo contrário, o da utilização da popular rede social como veículo de proximidade com os cidadãos, mas o conteúdo da sua intervenção por sinal feita e em directo para as camaras e microfones dos media tradicionais. Julgo até que Belém, definitivamente beneficia do fenómeno Facebook que permite a ilusão de proximidade a mais de dois milhões dos seus utilizadores activos ao desabafarem, manifestarem as suas razões e emoções ao mais alto magistrado da nação na respectiva página pessoal, esvaziando assim “a rua”, essa sim um palco tradicionalmente determinante na estabilidade dos regimes. De resto o problema foi a extraordinária aselhice com que Cavaco comprou uma ruidosa e evitável borrasca… virtual.

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publicado por João Távora às 10:59

Há mais 'social media' do que apenas Twitter, Facebook e Google+

Terça-feira, 24.01.12

Com o hype do social media, vários nomes emergiram como plataformas que permitem que conteúdos pessoais sejam guardados e partilhados online (com critério e perfil de acesso), sejam eles textos, imagens, vídeos, notícias e/ou ficheiros.

 

Desde o início da boom da Internet, e para além de sites institucionais de entidades ou empresas, bem como das publicações oficiais de jornais e revistas, depressa proliferaram, numa primeira fase, os fóruns de discussão, numa segunda fase, os blogues e, mais recentemente, as plataformas de social media (em boa verdade, os fóruns, os blogues e até as wikis se enquadram na definição de social media), como os conhecidos Twitter, Facebook ou Google+, mas também o LinkedIn, Flickr, StumbleUpon, Picasa, Blogger, Hulu, Plaxo, Hi5, Wordpress, Quora, Tumblr, Digg, Orkut e até a Wikipedia ou Wikileaks.

 

Mas, nesta fase da Web 2.0, consideram-se social media as plataformas que permitem a transformação de comunicação em diálogo interactivo, num contexto de Internet, baseado em conteúdos gerados por utilizadores, sejam estes pessoas ou entidades.

 

Assim sendo, quantas plataformas de social media há?

 

Conversion Prism
Existem mais de 250 plataformas de social media.
Alfabeticamente, e deixando o Twitter, Facebook e Google+ de fora, convido-vos a "darmos uma vista de olhos" nos 12 que considero serem os mais relevantes:
  • Digg / Dellicious - duas plataformas distintas que servem basicamente para o mesmo: guardar bookmarks (ligações preferidas) para referência futura; todas as vezes que não temos tempo para ler algo que é interessante e queremos mesmo ler depois, um click basta para memorizar a página;
  • Flickr - orientada para a partilha de fotografias/imagens, é também, pela sua vocação, um local onde se pode construir um portfolio que pode ser usado em vertentes profissionais ou exclusivamente pessoais;
  • Foursquare - para além de servir para indicar onde estamos presentemente, serve como guia turístico, já que se podem fazer recomendações e avisos sobre qualquer tipo de estabelecimento comercial ou mero local;
  • iTunes - na verdade, é muito mais do que o site de venda de conteúdos multimédia da Apple; é a extensão online para qualquer utilizador que tenha um iPod, iMac, iBook, iPhone ou iPad; os conteúdos podem ser adquiridos, mas também podem ser disponibilizados pelo próprio e todos podem fazer broadcast, aliás podcast, dos "seus" conteúdos;
  • LinkedIn - existe desde 2003 esta plataforma que permite a presença online de particulares e empresas/entidades num contexto profissional, onde coexistem ofertas de emprego com fóruns multi-temáticos, onde se pode desenhar e apresentar extensivamente um currículo e ter um perfil em uma ou mais Línguas;
  • MySpace - o grande responsável por vivermos o boom de social media e networking actual serve "apenas" para a promoção de artistas e da sua música; já foi re-inventado várias vezes (recentemente até mudou de logótipo) e a sua ligação ao Facebook tem funcionalidades interessantes, como sejam a partilha da playlist de uma plataforma para a outra;
  • Picasa - semelhante ao Flickr, permite o arquivo e gestão de fotos/imagens online, tendo as vantagens de pertencer à Google (interacção facilitada) e de ter utilitários que permitem a edição dos conteúdos (como se de um programa de tratamento de imagem se tratasse);
  • Plaxo - tem uma base-de-dados de mais de 40,000,000 de cartões de visita e serve para isso mesmo, para guardar informação básica sobre contactos pessoais;
  • Quora - plataforma onde se expõem problemas e se apresentam soluções detalhadas para as mesmas, como sendo um gigantesco centro de conhecimento online no formato "pergunta / resposta";
  • Wikipedia - o conceito de que qualquer pessoa pode partilhar e adicionar conhecimento vem da ideia do serviço colaborativo prestado pelas carrinhas "Wiki-Wiki" do aeroporto de Honolulu; durante algum tempo pairou a dúvida sobre se a qualidade dos conteúdos seria aceitável, mas a história deu razão ao fundador;
  • YouTube - não precisa de apresentação, certo?
Mas ainda poderíamos falar do Vimeo (vídeo), Tweetdeck, FriendFeed, HootSuite (aglutinadores de social content), Reddit, StumbleUpon (destaque e partilha de conteúdos), Groupon (compras), Classmates (colegas de escola), Wordpress, Drupal, XAMPP, Joomla (construção de sites), etc., etc., bem como áreas de recomendação de vários sites (nomeadamente o da Amazon, que foi fulcral no seu crescimento) que acabam por ser decisivos para tomadas de decisão de compra ao mesmo tempo que valorizam e credibilizam a opinião da comunidade.
Fica claro que o universo de social media é muito mais extenso do que se poderia pensar... e, tal como o "nosso" universo, também se encontra em (grande) expansão.

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publicado por Hugo Salvado às 23:30

Uma SOPA que pode mudar tudo na Internet...

Terça-feira, 17.01.12

Decorre, nos tribunais americanos, um gigantesco processo que se intitula de "S.O.P.A. - Stop Online Piracy Act", ou seja um "acto para parar a pirataria online".

Dada a sua dimensão, alcance e objectivos, faz sentido a analogia a um iceberg.

Acima da tona da água, é visível uma acção para proteger os artistas e seus conteúdos, bem como a tentativa de erradicar todos os comportamentos e acções que sejam passíveis de violar as leis de direitos de autores.

Mas, como se de um iceberg se tratasse, a esmagadora maioria do processo não está à tona, mas submersa em interesses e motivações que, em várias vertentes, pouco parecem ter a ver com o que deveria ser uma legislação deste tipo.

As primeiras questões postas pelo utilizador da Internet seriam:
"Mas vai mudar alguma coisa? O que é que isso me afecta?"

A verdade é que, caso o "SOPA" passe (seja aprovado), todos os conteúdos que são colocados online terão um novo enquadramento de direitos de autor, dado que a entidade, ou melhor, o site que os publica fica imediatamente sujeito a uma catalogação e classificação que o pode, neste enquadramento, colocar numa lista negra.

Esta lista negra conterá, com toda a certeza, os sites de partilha de ficheiros, os sites de apoio a sistemas de peer-to-peer (ou P2P, plataformas sucessoras do Napster, como o µTorrent) e, adicionalmente, todos os que contenham conteúdos sujeitos a copyright em que as questões de licenciamento não estejam absolutamente regularizadas ou claras.

Um blogue ou um site que tenha, por exemplo, uma foto em que apareça algum conteúdo sujeito a copyright é passível de ser incluído nesta lista negra (para todos os que publicam fotos no "seu" Facebook ou que, de uma forma amadora, escrevem artigos em blogues com recurso a fotos disponibilizadas online, esta lei terá um impacto real). 

 

Mais do que isso, os mecanismos de busca e todos os tipos de sites noticiosos ou de conteúdo oficial ficam proibidos de terem links apontados para sites e endereços IP que estejam na lista.

A expressão livre fica, até na Internet, sujeita à censura.
Para quem, como nós, está fora dos EUA, a frase torna-se ainda mais pesada, porque a sujeição é à lei e à censura americana.

Por trás deste "SOPA/PIPA" (onde "P.I.P.A. - Protect IP Act" se refere a uma proposta de lei complementar dentro do mesmo âmbito) estão a MPAA (Motion Picture Association of America), a RIAA (Recording Industry Association of America), e a Câmara de Comércio dos EUA (U.S. Chamber of Commerce)... ou seja, a indústria cinematográfica, a indústria fonográfica e a representação do comércio no Governo americano.

Do outro lado está o universal grito de e pela liberdade, escrito e vociferado bem alto por milhões de pessoas (anónimos e famosos) e também por entidades e empresas como o Google, Wikipedia, Facebook, Twitter, Tumblr ou a Reddit.

Vários sites estarão amanhã offline, nomeadamente a Wikipedia, em protesto contra o que consideram poder vir a ser o dia mais negro da expressão livre... a convocatória para uma "Quarta-Feira Negra na Internet" está feita, embora as obrigações legais e contratuais de prestação de serviços impeçam aparentemente que o Google e outros grandes players opositores venham a participar neste "apagão".

O fundador da Wikipedia diz: "Isto vai ser um 'uau!' e espero que na quarta-feira a Wikipedia ajude a sobrecarregar os telefones em Washington até que derretam. Digam a toda a gente que conhecem o que se passa!"

Quem também já se juntou a este movimento foi a Mozilla (empresa que faz o browser "Firefox") e a Wordpress (serviço que permite a criação gratuita e simplificada de sites e blogues).

A posição da Casa Branca é, como se esperava, cautelosa, com comentários como: "Qualquer esforço para combater a pirataria online deve ter mecanismos de defesa contra a censura e proteger as actividades que estão dentro da lei. Adicionalmente, não deve inibir a inovação feita por quaisquer entidades, sejam estas grandes ou pequenas."

Como nos EUA as actividades de lobby são legais e feitas "às claras" (ser lobbyista é uma profissão reconhecida pela lei), é preocupamente para todos os que se opõem ao "SOPA/PIPA" que os comités que as votam e podem levar ao Congresso sejam visível e maioritariamente a favor.

Nunca como hoje, a frase do escritor/compositor/intérprete Robert Zimmerman, a.k.a. Bob Dylan, foi tão verdade:
"The times, they are a-changin'!"


Fontes: CNET | ABC News

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publicado por Hugo Salvado às 18:15

Google + e Facebook: a luta continua

Quarta-feira, 11.01.12

Para os utiliazdores que possuem um perfil no Google + o motor de busca passa (para já ainda só disponível na versão inglesa)  a apresentar, em cima à direita, um botão para activar/desactivar opções de personalização configurável, que tem em conta as preferências, os seus hábitos de navegação e pesquisa.
Numa nota oficial, os responsáveis da empresa afirmam que pretendem transformar o Google num motor de pesquisa que compreende não apenas conteúdos mas também pessoas e as suas ligações, cujos dados destas páginas serão devidamente encriptados, por forma a defender a privacidade do utilizador.

O Google+ foi lançado em meados do ano passado para concorrer com o Facebook, estando já as respectivas funcionalidades de partilha integradas no site da Sinapse Media. É que em Outubro esta rede social contava já com 40 milhões de perfis pessoais…

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publicado por João Távora às 11:58

Comunicação é Poder?

Segunda-feira, 22.08.11

 

É pena que alguns políticos tão empenhados na utilização das redes sociais, passada a refrega eleitoral, desinvistam no diálogo com os eleitores. O meu amigo Leonardo Melo Gonçalves há tempos abordou aqui o assunto dando o exemplo da Secretária de Estado Hillary Clinton, que ainda hoje se apresenta no perfil do Linkedin como candidata presidencial. É irónico o mau aspeto que pode gerar uma plataforma de gestão da boa imagem.
Pela parte que me toca não me choca que uma figura pública opte por um estilo de comunicação tradicional, sem “redes” nem modernices. O que já me soa estranho é quando a estratégia se altera subitamente sem uma explicação aparente que não seja “já consegui aquilo que queria, não tenho mais tempo para conversas ou amigos virtuais”.
Por isso é que me surpreendi que Paulo Portas, um exímio comunicador tão bem rodeado de bons profissionais, tenha deixado ao abandono a sua página no facebook. Certo é que na matéria Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas também não se vêm destinguindo pela exuberância. Entende-se a dificuldade na gestão de protagonismos que possam vulnerar a coligação governativa. Entende-se perfeitamente que é mais fácil comunicar o protesto, fazer oposição. Mas nada disso justifica: o grande desafio da boa Comunicação e das boas Relações Públicas põe-se verdadeiramente na instável “cadeira do poder”. É que a história dos governantes está cheia de maus finais por causa de boas ações mal compreendidas.

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publicado por João Távora às 18:23

Mais Google +

Segunda-feira, 08.08.11

Segundo Nicolas Carr autor de vários livros sobre a Internet, (...) "O Google+ inclina-se muito para o lado da publicação. Os primeiros membros parecem ser dominados pelo que poderíamos chamar o eixo dos novos media" - são os bloggers, os jornalistas, os profissionais e os entusiastas da tecnologias de informação. 
No Google+, não há muita gente a comentar inícios e fins de namoros. A sensação é mais de um regresso aos tempos da blogosfera, mas aqui temperada com a partilha rápida a que o Twitter e outros serviços mais recentes nos habituaram. O site permite formatação de texto (com negritos ou itálicos), uma ferramenta bem vinda para quem quer escrever posts. E é muito mais fácil escrever no Google+ do que lançar um blogue: a audiência já lá está, pronta a receber e a partilhar o conteúdo. Alguns dos "partilhadores frenéticos Twitter também aderiram - e agora com a vantagem de não estarem limitados a 140 caracteres. (...)

 

João Pedro Pereira, Pública 07.08.2011 

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publicado por João Távora às 14:12

Twitter e Goolge+

Quinta-feira, 04.08.11

 

Consta que está em discussão a possibilidade do Twitter aumentar o limite de 140 caracteres por post, numa aparente reacção ao surgimento do Goolge+ sob o argumento de que a ferramenta está a perder importância. Se tal se confirmar, teme-se que isso resulte numa perigosa cedência à descaracterização desta popular rede de microbloging, cujas virtudes, síntese e relevância, sustentam o seu sucesso. 

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publicado por João Távora às 16:59

Twitter – Cinco anos numa espiral de sucesso

Sexta-feira, 15.07.11

 

Perfaz hoje cinco anos que o primeiro tweet foi enviado por Jack Dorsey co-fundador do Twitter. Consta que a mensagem dizia simplesmente “Apenas a criação de meu twttr”. O termo “twttr” designava o nome do serviço na altura da sua criação.

Twitter é a designação de uma rede social e servidor para microblogging, que permite aos utilizadores enviar e receber ou reenviar mensagens pessoais, ligações ou informação sintetizada até 140 caracteres, designados como "tweets", por meio dum site do serviço, por SMS além de outras aplicações específicas.
A rede microblogging mais famosa do mundo apresentou na segunda-feira um relatório com um balanço sobre sua evolução. A quantidade de tweets diários registados atingiu a marca de 177 milhões. Desde que surgiu, o Twitter regista crescimento impressionante: para que a rede atingisse a marca de um bilião de tweets foram necessários três anos, dois meses e um dia. Hoje esse número é atingido no espaço de uma semana. 

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publicado por João Távora às 11:13





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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