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Um blogue sobre comunicação inteligente
IoT, a “Internet-of-Things” (num minuto)
Já todos ouvimos falar da Internet-of-Things (ou, em Português, “Internet-das-Coisas”), comummente representada por IoT.
Como é um tema que vai entrar de uma forma massiva na nossa vida, vamos apresenta-la num minuto. Só um minuto. Está a contar…
Ponto prévio: o que são dispositivos “physical first” e o que são “digital first”?
Os dispositivos “physical first” foram criados para ter um uso material e cujo objectivo principal não é, nem envolve necessariamente a comunicação digital de dados (ex.: um frigorífico, um livro, um aspirador, um carro, etc.); em oposição, os que são “digital first” são os que funcionam em primeira instância com recurso à comunicação digital (ex.: um computador, um tablet, um smartphone, um leitor de MP3, etc.).
Assim sendo, a Internet of Things é o universo de objectos físicos (dispositivos, veículos, edifícios, etc.) do tipo “physical first” que possuem electrónica, software, sensores e ligação de rede que os torna capazes de recolher e enviar dados, de modo a comunicarem e operarem em conjunto com outros dispositivos.
Esgotado o minuto que definimos atrás como limite, e explicitando um pouco mais, o que isto quer dizer é que um PC (personal computer) não faz parte da IoT porque é algo que foi concebido desde o primeiro dia para funcionar numa perspectiva digital, de cálculo e processamento, tornando-se “normal” que comunique e actue com recurso a redes de dados.
Por outro lado, uma persiana, ou conjunto delas, que comunicam (via Internet) com um smartphone e obedecem a comandos de um modo remoto, esses sim, fazem parte da IoT.
Outro exemplo de IoT (e de grande relevância na melhoria da qualidade de vida) é termos um relógio que mede o batimento cardíaco e que lança alertas por mensagem se os valores medidos estiverem fora de determinados limites; aliás, a biometria já está bastante avançada hoje em dia, neste mundo de IoT.
Assim, tipo “ponta de icebergue” (porque este tema é mesmo muito vasto), podemos apresentar a IoE, Internet-of-Everything, que junta ambos os universos, o “physical first” e o “digital first” à interacção directa com as pessoas, processos e dados.
Mas, sobre isto, falaremos em detalhe no futuro. E isso demorará mais de um minuto.
Depois desta breve apresentação, fica ou não claro que esta realidade vai entrar de uma forma massiva na nossa vida?