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O modelo de negócio e a liberdade de imprensa

Quinta-feira, 31.03.11

 

A precariedade do actual modelo de negócio da imprensa “tradicional”, ainda justamente apelidada como "O Quinto Poder", ameaça e compromete um jornalismo independente dos interesses e seus "jogadores". Enquanto a publicidade na Internet não for rentável, e a prenunciada revolução dos Tablets não se tornar uma realidade, a situação tenderá a degradar-se. Porque só uma verdadeira insubmissão económica concede aos Meios uma linha editorial verdadeiramente livre e criteriosa, que implica pagar o devido valor a profissionais em quantidade e qualidade, criticamente atentos a uma realidade política tão dinâmica quanto complexa.

É neste contexto ganham poder as grandes agências de comunicação que ocupam o espaço deixado vago, e assumem o papel promovendo  nas redacções leituras em defesa dos seus clientes ou leiloando escândalos dos seus adversários. Sejamos claros: se por um lado é do mais elementar bom senso o investimento numa gestão profissionalizada da imagem e reputação de qualquer agente social, torna-se cada vez mais premente uma autêntica independência dos meios face aos “actores”, para que se defendam duma relação viciosa. Mas se com isto a democracia e a liberdade de expressão são os primeiros valores ameaçados, a seguir são lesadas as próprias agências de comunicação na sua diversidade, sufocadas no mercado pelos grandes potentados e monopólios, remunerados que são pelos poderosos, sejam eles os grandes partidos políticos, bancos ou empresas na alçada estatal. Um jornalismo independente significa também a promoção da diversidade e sã concorrência, até nas imprescindíveis agências de comunicação.  

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publicado por João Távora às 12:27

Assessoria de Imprensa e comunicação integrada

Quinta-feira, 06.01.11

 

(...) Não é diferente, ou não deve ser, o trabalho de uma agência e o trabalho de um assessor “directo”. A relação pessoal de proximidade é a chave para o sucesso tanto num caso como no outro. Ou seja, o trabalho da agência junto do cliente deverá assentar numa relação de proximidade equivalente, caso contrário, será um fracasso. Por isso defendo que o assessor de imprensa tradicional “morreu”. Hoje, é impossível exercer um bom papel de assessor de imprensa sem um conjunto de valências em áreas conexas e isso é praticamente impossível a solo. Mas essa é outra discussão.

 

Fernando Moreira de Sá - Albergue Espanhol

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publicado por João Távora às 19:14





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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