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Um blogue sobre comunicação inteligente
Test-Drive: 2 sites de aplicações iPad analisados
É nos sites simples que é mais fácil detectar boas e más práticas, que podem ser extrapoladas para sites mais complexos.
Aqui fica o exemplo de dois sites de promoção de aplicações iPad, cujo propósito principal é, obviamente, conduzir o utilizador a fazer download da aplicação.
Aqui está uma excelente aplicação que ganharia com uma reconfiguração ao site:
1. "Scroll": o utilizador é levado a ler para baixo do écran inicial, numa forma pouco organizada, onde é difícil seleccionar o texto que nos interessa.
2. Texto longo e pouco atractivo: logo abaixo da imagem temos uns parágrafos de texto descritivo. Porque não um vídeo ou animação?
3. Páginas secundárias: Mais uma vez, um vídeo resolveria esta questão, visto que se evitava que o utilizador tivesse de ir a outra página (sempre com muito menos consultas que a homepage) para ver as funcionalidades da aplicação.
4. Fora de contexto: Página de artistas, blog, fotos no Flickr. No fundo os criadores deveriam ter optado por ter 2 sites: um de comunidade de utilizadores (partilha de portfólios, etc...) e outro site para promoção da aplicação. Como está, a eficácia de ambas as áreas (download vs. comunidade) fica comprometida.
Masque
Outra grande aplicação, com um site mais à altura (quase):
1. Design atractivo que comunica de imediato o propósito "artístico" da aplicação, neste caso de tratamento de imagem.
2. Animação: Sem intervenção do utilizador, a aplicação ganha vida e mostra-nos do que é capaz.
3. "Scroll": Ok, há um scroll significativo, mas tem os elementos bem organizados e é fácil escolhermos a parte que nos interessa.
4. Páginas secundárias: também as tem, mas alguém precisa mesmo de as ver? Eu fiquei convencido só com a homepage. Onde está o botão para download? Ah, aí está um ponto a melhorar... Um botão diferenciado da barra superior teria uma taxa de sucesso de cliques bem mais interessante.
Estranhamente, nenhum dos sites tem uma forma simples para divulgarmos a aplicação no Facebook, por exemplo.
Quantos sites são hoje excelentes exemplos de bons conceitos e de design, mas que não são feitos de forma a produzir resultados? Um back to basics compensa.