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Quinta-feira, 25.07.13

A cada minuto que passa, o universo online cresce...

 

Online in 60 seconds
Fonte: Qmee

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publicado por Hugo Salvado às 22:16

Capturar agora, focar depois

Terça-feira, 19.06.12

A realidade não existe.

O que existe é a nossa observação dela, o nosso ponto de vista, o nosso plano de focagem.

É assim que construimos a nossa interpretação da realidade.

 

Até há pouco tempo, esta analogia era uma verdade incontornável para quem usa uma câmara fotográfica.

 

Um novo conceito é-nos apresentado e oferecido pela pequena máquina Lytro, capaz de retirar informação cor, intensidade e direcção da luz reflectida em todo o espaço (ou perto disso) que está visível no campo de visão aquando da obturação; ao contrário das câmaras convencionais, que apenas retiram a informação estática no plano de focagem, a Lytro consegue retirar muito mais informação, para posterior interpretação e tratamento (a máquina gera um ficheiro LFP = Light Field Picture File, em vez do convencional JPEG = Joint Picture Expert Group File).

Resultado imediato: depois de tirar uma foto, pode-se focá-la em planos diferentes, de acordo com a preferência do fotógrafo; uma foto tirada com a Lytro pode ser reutilizada múltiplas vezes de acordo com o plano seleccionado, dado que a foto contem, em si, toda essa informação.
Neste momento, a plataforma de exportação/edição para Windows ainda está em desenvolvimento e apenas existe a plataforma para Mac.

 

Lição a tirar (transpondo novamente para o nosso quotidiano):

Retirar primeiro o máximo de informação, para posterior tomada de decisão sobre o plano de focagem.

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publicado por Hugo Salvado às 15:45

Numa imagem de marca, vemos o que ela representa ou vemos o que queremos?

Domingo, 19.02.12

Em Portugal, ao contrário de nos Estados Unidos da América, não somos muito dados à publicidade comparativa/competitiva, apesar de já haver enquadramento legal para tal há alguns anos.

 

Imagens como esta seriam altamente improvável de ver por cá:

Coke killed Pepsi

 

Este tipo de competição leva a que os próprios consumidores tomem parte na "guerra", optando e tornando pública a sua preferência, autenticamente "vestindo a camisola" do produto da sua preferência.
Seguem dois exemplos (camião da Pepsi a carregar máquina de vendas da Coca-Cola e um empregado da Pepsi a beber uma garrafa da bebida da concorrência):

Por cá, também se "veste a camisola" das marcas e produtos da nossa preferência, mas consideramos deselegante a comparação directa com a concorrência quando se fala em publicidade.

 

No entanto, esta competição/comparação está permanentemente presente, de forma explícita ou implícita, pelo que a simples identificação de uma marca nos leva imediatamente a aceitar ou a rejeitar o seu conteúdo.

 

Jogando com esta associação visual, o romeno Stefan Asafti desenvolveu um projecto gráfico que mistura/confunde propositamente marcas (e seus slogans) como se de conversações se tratassem.

 

Nas suas palavras: "É surpreendente o quanto os logótipos podem influenciar outros logótipos. A verdade é que cada par de rivais tem algo em comum, e também tem algo que permite construir uma identidade única e distinta face ao concorrente (...)."

 

Ficam três exemplos do projecto "Brandversations".

 

Coca-Cola vs Pepsi:

 

Coca-Cola vs Pepsi
Pepsi vs Coca-Cola

 

McDonald's vs Burger King:

 

McDonald's vs Burger King
Burger King vs McDonald's

 

Windows vs Apple:

 

Windows vs Apple
Apple vs Windows

 

Assim sendo, qual é a sua preferência visual?

E quais são as marcas que têm vencido repetidamente a "guerra"?

 

 

Fontes: Béhance Network | Google Images

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publicado por Hugo Salvado às 23:15

Investir no Facebook... fará sentido?

Quinta-feira, 09.02.12

Numa altura em que é dono e senhor de uma das empresas mais valiosas do planeta, Mark Zuckerberg vai aproveitar o hype do Facebook para lançar uma OPV ("Oferta Pública de Venda" ou, em Inglês, IPO = "Initial Public Offering") que pode valorizar a sua empresa entre os 75 e 100 mil milhões de dólares.

 

Surge, imediatamente, a comparação com a Google, cuja oferta em 2004 gerou 1,9 mil milhões de dólares para uma empresa que estava valorizada em 23 mil milhões. As acções da Google subiram, desde essa altura, dos $109.07 para os $609.85 de hoje de manhã, o que corresponde a uma valorização de $500.78, ou 462.36%.

 

Evolução das acções do Google, entre 2004 e 2012

 

 Com este cenário e aliando aos factos que o Facebook lucrou cerca de mil milhões de dólares no ano de 2011 para uma facturação aproximada de 4 mil milhões, parece interessante o investimento.

 

Interessante é, no mínimo.

Mark Zuckerberg, fundador e CEO

Mas... interessante para quem?

 

 

Em primeiro lugar, muitíssimo interessante para Mark Zuckerberg, dono de 28% das acções...

 

Em segundo lugar, para bancos como Morgan Stanley, Chase, JP Morgan, Goldman Sachs, que se estima virão a lucrar uns "meros" 100 milhões de dólares em comissões das operações dos seus clientes.

 

Em terceiro lugar, colaboradores e ex-colaboradores que cederam propriedade intelectual e/ou prestaram serviços ao Facebook em troca de acções da empresa nos últimos 5~8 anos. A esperada valorização imediata fará de alguns milionários.

 

Para o investidor particular, e após as transacções iniciais em que o público em geral terá pouco acesso (e onde está o "dinheiro grosso"), as acções estarão em bolsa como outras.

 

Será, então, o momento ideal para "entrar no jogo"?

Não.


Sendo impossível fazer futurologia, há vários indicadores que dizem que o crescimento exponencial (ou, como dizem os americanos, "em forma de hockey-stick") já passou. O crescimento tenderá a linear, se tanto, com tendência a estagnar.

 

Alguns indicadores:

  • O crescimento de utilizadores do Facebook foi de 69% em 2010 e de apenas 39% em 2011, uma tendência que se espera continue a atenuar;
  • Vários peritos em negócios bolsistas já afirmaram que a avaliação de 100 mil milhões de dólares está bastante acima do valor espectável de bolsa e pressupõe uma valorização a dois anos e com os níveis de crescimento de 2010 e 2011 como padrão;
  • O exemplo dado pela Groupon, onde mais de 20% dos investidores que compraram no primeiro dia, acabaram por vender as suas acções abaixo do preço que tinham comprado;
  • Dado o carácter social e multimédia da plataforma, é provável que o hype do Facebook seja de duração mais curta que o do Twitter, que se mantém fiel ao seu modelo inicial (o Facebook terá de se adaptar a novas necessidades dos utilizadores - o Timeline, por exemplo, tem mais utilizadores descontentes que satisfeitos com o upgrade - e existirá rapidamente a consciência de que muitos dos amigos que os utilizadores têm na plataforma, não são verdadeiramente amigos nem sequer têm interesse, bem como que o valor social da plataforma, tão publicitado por Mark Zuckerberg, não é assim tão alto nem eterno);
  • Dado ser uma plataforma "viciante", tem conotações altamente negativas em meios laborais, onde pessoas "perdem" tempo e se desligam dos seus objectivos, tanto profissionais quanto pessoais, para viverem uma vida superficial, etérea e virtual, ao contrário de plataformas que têm um lugar e impacto real na vida de quem as usa, nomeadamente o LinkedIn;
  • Várias plataformas, como o Zynga (que criou o "FarmVille" e o "Mafia Wars") ou o Foursquare (que está a conseguir crescer, apesar da força do "Facebook Places"), estão a tentar "cortar laços" com o Facebook (em termos de interoperabilidade e presença embebida na plataforma), dado o seu valor intrínseco e real;
  • Mark Zuckerberg é um rapaz de 27 anos com uma ideia excelente e uma boa equipa... mas não está ao nível de um Bill Gates ou de um Steve Jobs, que souberam viver e sobreviver em conjunturas favoráveis e negativas; além de que as empresas destes, ofereciam e oferecem bens tangíveis.

Resumindo numa frase o perigoso que é o investimento, diriamos:

"Investir no Facebook é misturar negócios com prazer!"

 

Nota: na notação americana, não existe a designação de "mil milhões" mas sim de "um bilião" (1 x 10^9 = 1,000,000,000); na notação europeia, a designação de "um bilião" corresponde a "um milhão de milhões" (1 x 10^12 = 1,000,000,000,000).

 

Fontes: C-net | Forbes | Motley Fool

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publicado por Hugo Salvado às 11:30

Há mais 'social media' do que apenas Twitter, Facebook e Google+

Terça-feira, 24.01.12

Com o hype do social media, vários nomes emergiram como plataformas que permitem que conteúdos pessoais sejam guardados e partilhados online (com critério e perfil de acesso), sejam eles textos, imagens, vídeos, notícias e/ou ficheiros.

 

Desde o início da boom da Internet, e para além de sites institucionais de entidades ou empresas, bem como das publicações oficiais de jornais e revistas, depressa proliferaram, numa primeira fase, os fóruns de discussão, numa segunda fase, os blogues e, mais recentemente, as plataformas de social media (em boa verdade, os fóruns, os blogues e até as wikis se enquadram na definição de social media), como os conhecidos Twitter, Facebook ou Google+, mas também o LinkedIn, Flickr, StumbleUpon, Picasa, Blogger, Hulu, Plaxo, Hi5, Wordpress, Quora, Tumblr, Digg, Orkut e até a Wikipedia ou Wikileaks.

 

Mas, nesta fase da Web 2.0, consideram-se social media as plataformas que permitem a transformação de comunicação em diálogo interactivo, num contexto de Internet, baseado em conteúdos gerados por utilizadores, sejam estes pessoas ou entidades.

 

Assim sendo, quantas plataformas de social media há?

 

Conversion Prism
Existem mais de 250 plataformas de social media.
Alfabeticamente, e deixando o Twitter, Facebook e Google+ de fora, convido-vos a "darmos uma vista de olhos" nos 12 que considero serem os mais relevantes:
  • Digg / Dellicious - duas plataformas distintas que servem basicamente para o mesmo: guardar bookmarks (ligações preferidas) para referência futura; todas as vezes que não temos tempo para ler algo que é interessante e queremos mesmo ler depois, um click basta para memorizar a página;
  • Flickr - orientada para a partilha de fotografias/imagens, é também, pela sua vocação, um local onde se pode construir um portfolio que pode ser usado em vertentes profissionais ou exclusivamente pessoais;
  • Foursquare - para além de servir para indicar onde estamos presentemente, serve como guia turístico, já que se podem fazer recomendações e avisos sobre qualquer tipo de estabelecimento comercial ou mero local;
  • iTunes - na verdade, é muito mais do que o site de venda de conteúdos multimédia da Apple; é a extensão online para qualquer utilizador que tenha um iPod, iMac, iBook, iPhone ou iPad; os conteúdos podem ser adquiridos, mas também podem ser disponibilizados pelo próprio e todos podem fazer broadcast, aliás podcast, dos "seus" conteúdos;
  • LinkedIn - existe desde 2003 esta plataforma que permite a presença online de particulares e empresas/entidades num contexto profissional, onde coexistem ofertas de emprego com fóruns multi-temáticos, onde se pode desenhar e apresentar extensivamente um currículo e ter um perfil em uma ou mais Línguas;
  • MySpace - o grande responsável por vivermos o boom de social media e networking actual serve "apenas" para a promoção de artistas e da sua música; já foi re-inventado várias vezes (recentemente até mudou de logótipo) e a sua ligação ao Facebook tem funcionalidades interessantes, como sejam a partilha da playlist de uma plataforma para a outra;
  • Picasa - semelhante ao Flickr, permite o arquivo e gestão de fotos/imagens online, tendo as vantagens de pertencer à Google (interacção facilitada) e de ter utilitários que permitem a edição dos conteúdos (como se de um programa de tratamento de imagem se tratasse);
  • Plaxo - tem uma base-de-dados de mais de 40,000,000 de cartões de visita e serve para isso mesmo, para guardar informação básica sobre contactos pessoais;
  • Quora - plataforma onde se expõem problemas e se apresentam soluções detalhadas para as mesmas, como sendo um gigantesco centro de conhecimento online no formato "pergunta / resposta";
  • Wikipedia - o conceito de que qualquer pessoa pode partilhar e adicionar conhecimento vem da ideia do serviço colaborativo prestado pelas carrinhas "Wiki-Wiki" do aeroporto de Honolulu; durante algum tempo pairou a dúvida sobre se a qualidade dos conteúdos seria aceitável, mas a história deu razão ao fundador;
  • YouTube - não precisa de apresentação, certo?
Mas ainda poderíamos falar do Vimeo (vídeo), Tweetdeck, FriendFeed, HootSuite (aglutinadores de social content), Reddit, StumbleUpon (destaque e partilha de conteúdos), Groupon (compras), Classmates (colegas de escola), Wordpress, Drupal, XAMPP, Joomla (construção de sites), etc., etc., bem como áreas de recomendação de vários sites (nomeadamente o da Amazon, que foi fulcral no seu crescimento) que acabam por ser decisivos para tomadas de decisão de compra ao mesmo tempo que valorizam e credibilizam a opinião da comunidade.
Fica claro que o universo de social media é muito mais extenso do que se poderia pensar... e, tal como o "nosso" universo, também se encontra em (grande) expansão.

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publicado por Hugo Salvado às 23:30

A confirmação de Tim Cook na Apple

Terça-feira, 04.10.11

Depois de meses de informação e contra-informação, a Apple levanta hoje finalmente o véu sobre o novo produto da marca. Os mentideros afiançam que estaremos perante um novo modelo de iPhone, o quinto da sua geração, que deverá incluir um telefone de quarta geração, com design diferente e com mais memória de trabalho, processador duplo e ecrã de alta resolução de oito mega pixels.

Mais do que a apresentação de um novo modelo, a conferência de imprensa em Cupertino, Califórnia, marca a estreia de Tim Cook como presidente executivo da empresa. E será isso, seguramente, que irá definir os mercados da área nos próximos tempos.

A transição de Steve Jobs para Tim Cook foi pacífica neste campo e a Apple segurou-seem bolsa. Nada fará por isso antever que algo de diferente se poderá passar. A Apple criou um leque de fiéis e de fãs e, paulatinamente, vai dominando o mercado. Acredito, por isso, que continuará em boas mãos com Tim Cook.

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publicado por Francisco Mota Ferreira às 11:11

Tablets e Internet móvel: uma revolução que desponta

Terça-feira, 15.02.11

 

Chama-se TouchPad, o aparelho da HP, o maior fabricante de computadores do mundo, que assim entra para a corrida dos Tablets ostentando para além dum processador de 1,2Ghz, capacidade de armazenamento de 16 ou 32GB, câmara frontal, resolução de 1024 por 768 pixels, ligação USB e possibilidade de conectividade 3G, um ecrã de e 9,7 polegadas tal como o iPad. Mas aquilo que verdadeiramente surpreende é a opção da marca por um sistema operativo próprio, o WebOS e que irá concorrer com os já implantados da Apple e do Google. Os programadores, a quem cumprirá a tarefa de compatibilizar tecnologicamente as aplicações criadas, esfregam as mãos pela proliferação de sistemas em despique!
Por seu turno a Nokia, parece querer recuperar tempo e quota perdida no mercado da internet móvel anunciando uma aliança com o gigante da Microsoft. Uma aposta em grande, que peca por tardia.

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publicado por João Távora às 16:06

Amazon no iPad: Windowshop, bom exemplo de vendas online no iPad

Quarta-feira, 27.10.10

Para todos aqueles que já fazem compras na Amazon, chegou uma forma de o fazerem de forma ainda mais simples: a aplicação Windowshop para iPad. Tirando partido do tamanho generoso do écran do tablet da Apple, o utilizador pode "folhear" por um catálogo interactivo, ler as opiniões de outros clientes e, claro, encomendar produtos. Tudo numa experiência fluída e fácil.

Cabe aos líderes mostrar o caminho e, de facto, a Amazon mostra aqui como é possível criar proximidade com o consumidor. Será interessante acompanhar evoluções futuras desta aplicação para iPad. Já é possível ouvir excertos de áudio, ver vídeos de amostra de DVDs. Fica a pergunta: quando é que poderemos folhear as primeiras páginas de um livro ou de uma revista? Nesse ponto, muitos de nós vamos temer pelo nosso orçamento!

Sem sombra de dúvida, é por aqui que vai seguir o comércio electrónico: proximidade, conveniência e competitividade.

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 16:41





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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