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Facebook Paper, o novo 'news reader'

Segunda-feira, 03.02.14

Anunciada na quinta-feira (dia 30 de Janeiro) e lançada hoje, dia em que o Facebook celebra 10 anos de vida, uma nova app vai começar a "invadir" os iPhones. Para concorrer com o Pulse, o Pocket ou ainda o Feedly, chega o Facebook Paper.

 

A ideia de Mark Zuckerber é dupla: não perder o mercado mobile para a concorrência (Twitter, Instagram e Vine são mais simples e mais user-friendly em pequenos dispositivos) ao mesmo tempo que retira informação do que as pessoas querem ler e saber.

Felizmente para os utilizadores, o UX/UI (user experience/user interface) foi a preocupação nº1 e a aplicação tem notórias semelhanças com os interfaces que a Apple desenha e, segundo a Facebook, vai limpar o "lixo" dos feeds dos seus utilizadores.

 

Tal como a concorrência apresenta, irão haver canais pré-definidos (por tema e/ou por publicação) e a possibilidade de segmentação, mas a dúvida fica em se e como vai ser feita a ligação ao site-mãe, a qual será possível mas de um modo que não seja exagerado nem que cause redundância entre as duas plataformas.

Será possível? Terá sucesso?
Daqui a umas semanas, falamos.

 

Fontes: Wired | TechCrunch.

 

 

# Actualização - 2014.Fev.5 #

 

Com o 10º aniversário como pano de fundo, um balanço:

  • O Facebook facturava cerca de $770.000.000,00 em 2009 e multiplicou isso por 1000 em 4 anos; a isso, corresponde um lucro de $1.500.000.000,00 em 2013 (mil e quinhentos milhões de dólares);
  • As acções do Facebook começaram finalmente a subir... vão nos $62, depois de um início modesto e pouco lucrativo;
  • Numa guerra social global (principalmente contra o Twitter e Google+), a empresa comprou o Instagram por $1.000.000.000,00 (mil milhões de dólares) em Abril de 2012;
  • Mike Zuckerberg não está mais simpático hoje do que em 2004... mas gere melhor o seu marketing pessoal (por exemplo, dizendo que "o Facebook é a melhor rede social, porque a empresa é a que se preocupa mais com os seus utilizadores"); será?

Com 2 dias de Facebook Paper, algumas preocupações:

  • A aplicação funciona apenas em iPhone (e ainda não funciona em iPad);
  • A aplicação está disponível apenas para quem tenha conta americana na Apple Store;
  • Existe uma aplicação chamada "Paper by FiftyThree" já registada há vários anos.

 

Fontes: USA Today | TechCrunch.

 

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publicado por Hugo Salvado às 15:15

1 Minuto Online

Quinta-feira, 25.07.13

A cada minuto que passa, o universo online cresce...

 

Online in 60 seconds
Fonte: Qmee

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publicado por Hugo Salvado às 22:16

Mercado, evolução e relações de dependência

Quinta-feira, 11.04.13

A vida na era digital implica a capacidade de vivermos "a 200 à hora", de adoptarmos plataformas hoje e deitarmos fora amanhã ou, melhor, abandonarmos umas em prol de outras "como quem troca de camisa".

Aquilo que é trend hoje, pode ser trash amanhã (ou, como dizem os americanos, "glitter to gutter") e o facto de se estar no hype, no topo, não é garante de nada a médio/longo prazo.

 

Há que criar uma identidade própria, uma utilidade real, uma certa independência (e até imunidade ao mercado e contexto económico), para se ser mais do que efémero.

De entre vários casos de "estrelas cadentes", como a Yahoo, o Blockbuster, a Kodak, o GeoCities, a Saab, a Polaroid, um ponto comum para o insucesso é a relação de dependência com um parceiro único, com um mercado target único, com algum tipo de estrangulamento que impede a diversificação do que se vende/produz/oferece.

No cenário actual, vimos uma empresa a "cair" nesta categoria: Instagram.

 

Alguém usaria/consultaria as fotos sem que seja no Facebook?
Sim, mas quem o faz na própria plataforma do Instagram não tinha uma vantagem clara sobre as N plataformas de gestão de imagens/fotos que estão disponíveis gratuitamente. E apesar de os cerca de 20 filtros (já foram 22, agora são 19) serem muito interessantes, não é esse o facto que torna a plataforma única e tão procurada.
O factor decisivo é a fácil e imediata partilha de uma foto com estilo/qualidade, é isso que torna o Instagram original.

Felizmente para a empresa, o Facebook gostou tanto que pagou mil milhões de dólares por ela (e acabou-se a preocupação).

Ainda assim, e sem takeovers ou aquisições, já houve quem tarde se auto-reinvetasse - como a Apple, Old Spice ou a Lego - e "voltado à vida", sinal de que nunca é tarde demais para se diversificar e acompanhar a mudança permanente em que vivemos.

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publicado por Hugo Salvado às 11:45

Instagram, sujeito a julgamento popular

Terça-feira, 15.01.13

Depois da alteração das condições e termos de utilização e da polémica que gerou, ficou claro que Mark Zuckerberg não dita as leis, por mais poderosas que sejam as plataformas de que é dono.

Os números dizem tudo, em 15 dias, o número de utilizadores activos do Instagram baixou de 16,3 milhões para 7,6 milhões.

Lição aprendida?

 

Fonte: The Register / AppStats

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publicado por Hugo Salvado às 00:30

Instragram, dono e senhor dos conteúdos

Segunda-feira, 31.12.12

Foi no início de Setembro que o Instragram (plataforma) foi adquirido pela Facebook (empresa) de Mark Zuckerberg, por cerca de 700 milhões dólares, e, naquela altura, não se notaram alterações no funcionamento da plataforma de partilha social de fotos.

Mas, no início de Dezembro, começaram a aparecer alguns rumores sobre a melhoria da interligação do Instagram com o Facebook e logo se começou a especular que, com toda a certeza, as alterações não seriam apenas de âmbito visual ou ao nível de funcionalidades.

As suspeitas confirmaram-se à cerca de uma semana, com a publicação nas novas condições de utilização do Instagram, onde podemos destacar:

  • Os conteúdos publicados no Instagramsão passíveis de serem disponibilizados no Facebook, outros produtos da empresa, parceiros e patrocinadores - esta situação abre espaço para situações em que uma foto de um qualquer utilizador possa ser usado para fins comerciais, anúncios e publicidade incluídos, de qualquer entidade detida pela Facebook (empresa);
  • Os menores não estão sujeitos a qualquer tipo de excepção - o facto de os utilizadores poderem registar-se com 13 anos não é impeditivo do uso das imagens; as condições de utilização informam que o seu consentimento implica o conhecimento das publicações por um maior de idade;
  • A publicidade (e serviços pagos associados) pode não estar identificada como tal - isto quer dizer que será fácil e comum confundir-se publicidade com posts de pessoas "amigas";
  • Existe uma forma de não aceitar as novas condições: apagar a conta.

As alterações, consideradas unanimemente altamente intrusivas, transformam a Facebook (empresa) na maior agência de fotografias do planeta, com os mais de 100 mil "fotógrafos" (leia-se "utilizadores") com o seu catálogo disponível.

Já na semana do Natal, a debandada começou... milhares de utilizadores começaram a fechar as suas contas de Instagram e a abrirem contas noutras plataformas, nomeadamente o Flickr e oShutterfly.

Hoje mesmo, o exemplo foi dado por Ryan Block (ex-Editor da Engadget e co-fundador da Gdgt) que, de uma vez, fechou as suas contas de Facebook e Instagram.

Como diz o ditado (ou quase): "Ano novo, vida (virtual) nova."

No caso destas alterações, elas entram em vigor no dia 19 de Janeiro de 2013, pelo que se recomenda a revisão atenta da presença nestas plataformas.

Fontes: Instagram (termos e condições) | New York Times | Sapo | Forbes | Fox News.

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publicado por Hugo Salvado às 20:00

Já existem fusões de 'social media'!

Quinta-feira, 05.07.12

aqui falámos de muitas plataformas de social media e o seu crescimento. A velocidade com que algumas plataformas atingem a maturidade é incrível e, talvez por isso, começam a existir modelos que são, clara e explicitamente, fusões (ou, como se diz no calão técnico, "mash-ups") de plataformas sociais.

Exemplo nº.1: Pinstagram = Pinterest + Instagram.



A ideia é simples: afixar fotos estilizadas acessíveis o grupo de ligações e toda a população da plataforma.

Se a parte de "afixar" faz parte do Pinterest, já a parte das "fotos estilizadas" faz parte do Instagram.

 

A moda vai pegar... como já tanto se viu no passado, de uma forma mais ou menos explícita, "tudo já está inventado", todos os ingredientes já existem e são conhecidos... terão maior sucesso os que conseguirem a mescla mais saborosa, que mais prazer der a quem consome (o conceito de user experience está sempre lá).

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publicado por Hugo Salvado às 09:30





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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