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Publicidade online

Quarta-feira, 16.04.14

 Ilustração Portuguesa 1906

 

A publicidade nos jornais online está de tal forma intrusiva e agressiva que estou em crer provoca o efeito contrário ao pretendido pelas marcas anunciantes, e acaba expulsando os leitores para outras leituras. Nada o justifica, tanto mais que vivemos mais de duzentos pacíficos anos em que os anúncios se exibiam sem saltar para a cara dos leitores. Além disso, com a tecnologia disponível aliada à imaginação, acredito serem hoje possíveis modelos de rentabilização bem mais eficazes.

 

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publicado por João Távora às 11:37

Ano novo, marketing novo?

Segunda-feira, 20.01.14

O marketing tem tudo a ver com tendências, com trends, com as direcções que as pessoas tomam em termos de escolha... a futurologia daria aqui muito muito jeito.

Mas, se adivinhar é impossível, tentar não é.

 

A tecnologia veio alterar o marketing, aquele que no séc. XX tinha tudo a ver com promoções e descontos, com grandeza e confiança. Hoje, uma empresa de 3 pessoas pode não oferecer nada grátis (nem sequer usar a palavra) e revelar-se a melhor escolha/solução para um cliente multinacional e/ou de grande dimensão.

Então, o que mudou?
Numa frase, o marketing deixou de se focar na mensagem passada ao cliente, mas antes na experiência oferecida ao cliente ou, por outras palavras, em vez de se tentar captar a atenção, o novo objectivo é manter a atenção do (potencial) cliente.

As empresas (e as pessoas, no âmbito do seu marketing pessoal) têm de desenvolver competências de comunicação e não apenas delegá-las em terceiros, têm de saber exigir comunicação que sustente os seus valores e as suas verdadeiras qualidades e não apenas frases chamativas sem correspondência com o que têm para oferecer.

Para "atacar o mercado", há que ter presente que não se pode viver numa ditadura de números, que as estatísticas e métricas servem apenas de amostra para um universo que é sempre novo, a cada momento.

E para 2014?

Com o aparecimento das soluções open source (código-fonte aberto e disponível para todos) e freemium (versão base gratuita, com upgrades e desevolvimentos pagos) uso de big data (estudo e análise de grandes quantidade de dados) e soluções de cloud storage e cloud computing, qualquer empresa de qualquer dimensão pode criar o seu ecossistema de funcionamento (como se organiza, como se define e quais são as suas ferramentas de trabalho, em que mercado vai competir, com quem vai competir, etc.)... decisões entre Microsoft Office vs Open Office, SalesForce vs Podio, escritório físico vs escritório virtual, entre tantas outras, são para todos e exigem conhecimento, informação e capacidade de decisão.

 

O novo ano vai acentuar a tendência da democratização do acesso a informação, plataformas, ferramentas e soluções que, por sua vez, democratizam a presença das pessoas e das empresas nos mercados em que se inserem, seja a um nível pessoal ou profissional.

Em 2014, o duplo significado de "experiência" (a que já se adquiriu e a que se experimenta a cada momento) será fulcral, para todos e cada um.
Ou, como Greg Satell diz: "E é assim que as revoluções ganham força, não pelos líderes ou até ideias, mas quando o mais comum dos homens começa a imaginar que poderia ser rei."

 

Fontes: DigitalTonto (1) | DigitalTonto (2).

Frase original de Greg Satell, autor do DigitalTonto: "And that’s how revolutions gain their power, not from leaders or even ideas, but when ordinary men begin to imagine that they could become kings."

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publicado por Hugo Salvado às 08:15

Com ou sem palavras

Quinta-feira, 24.01.13


Um anúncio sem texto é uma aberração? A quase totalidade dos reclames de imprensa, rádio, televisão e internet incluem textos escritos ou lidos. E quando escrevo "quase" é apenas para minha defesa. Mesmo os anúncios sofisticados incluem pelo menos uma palavra, na fotografia ou à margem: o nome da marca. 


Respostas a ler neste artigo de Eduardo Cintra Torres no Jornal de Negócios

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publicado por João Távora às 16:52

A publicidade e a crise na comunicação social

Sexta-feira, 23.11.12

 

(...) A publicidade segue o caminho de sites como a Amazon, que sugere compras de acordo com o perfil de consultas e compras anteriores. Todavia, não é a mesma coisa que a publicidade quanto ao carácter social intrínseco desta. A publicidade deixa de agir como os próprios conteúdos informativos, que continuam a ser destinados a todos os que os contactam e passa a apresentar-se como uma mensagem pessoal. 

A perda de publicidade pelos media tradicionais também se poderá acentuar pelo escolha de meios de acesso alternativos. Por exemplo, apesar de aumentar na Internet o número de leitores de notícias de alguns dos maiores jornais norte-americanos, diminuiu em 3% num ano o acesso através das respectivas homepages: o contacto e leitura faz-se através de redes sociais e outras formas de comunicação, como o e-mail.

Será que, numa evolução semelhante, avançaremos para notícias à medida do receptor e que cada um receberá uma homepage diferente do New York Times ou do Jornal de Negócios? Onde estará então a autoridade dos media em hierarquizar as notícias segunda a sua importância jornalística e em apresentá-las na sua globalidade a toda a audiência? Para onde caminhará o agenda-setting? São questões para o jornalismo. (...)

 

Eduardo Cintra Torres, - Jornal de Negócios aqui na integra

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publicado por João Távora às 09:44

Branding... simplificado em cinco passos

Sexta-feira, 27.07.12

A palavra "branding" é dos estrangeirismos (anglicanismos, para ser mais exacto) que melhor se ajustam a um conceito relativo a marketing. Trata-se, tão somente, de fazer ajustar uma imagem de marca (ou "brand image") à sua identidade.

Simples... só conceptualmente.

O processo é habitualmente moroso e iterativo, dado que a entidade/empresa visada tem sempre a intenção de se fazer apresentar no seu melhor, de passar uma imagem atractiva do que representa, do que são os seus valores e objectivos, um pouco como uma mulher quando selecciona a sua maquilhagem. Mas o “branding” é muito mais do que eye-liner e baton, é muito mais do que a escolha da roupa... implica uma coerência entre aspecto exterior e conteúdo.

O bom "branding" é fiel, claro e caracterizador, traduz para o consumidor ou (potencial) cliente a verdadeira identidade de quem se apresenta, seja num flyer, num outdoor, num website ou num cartão de visita.

Existem inúmeras soluções possíveis para o tratamento de "branding" de uma marca (e/ou sua re-criação - "rebranding") e, como Alina Wheeler - uma conceituada brand consultant norte-americana - refere no seu livro "Designing Brand Identity: An Essential Guide for the Whole Branding Team", o processo até pode ser simplificado e decomposto em cinco passos:

  1. Fazer pesquisa/investigação
    • Clarificar a visão, estratégia, objectivos e valores da entidade;
    • Investigar necessidades e ideias dos stakeholders;
    • Auditar marketing, concorrência, tecnologia, liguagem;
    • Avaliar as marcas existentes no mercado;
    • Apresentar os resultados destes estudos.
  2. Clarificar a estratégia
    • Sintetizar os resultados obtidos;
    • Tornar clara a estratégia;
    • Desenvolver um posicionamento;
    • Colaborar na criação das características da marca;
    • Resumir o significado da marca;
    • Criar uma estratégia de nomenclaturas/termos a usar;
    • Desenvolver uma frase-chave (slogan);
    • Resumir o conteúdo criativo da marca.
  3. Desenhar a identidade
    • Projectar a identidade no futuro;
    • Fazer o brainstorm de uma ideia central;
    • Explorar aplicações da nova identidade;
    • Obter aprovação da entidade.
  4. Criar pontos de contacto
    • Finalizar o design da nova identidade;
    • Desenvolver olook-and-feel(usabilidadevsaspecto);
    • Preparar protecção de direitos de autor;
    • Desenhar aplicações de design da nova identidade (testes de conceito);
    • Aplicar a arquitectura da marca (design, formatos, estacionários, etc.).
  5. Gerir as características/qualidades
    • Criar sinergias com a nova marca (produtos, comunicação, etc.);
    • Desenvolver estratégia de lançamento de produtos;
    • Lançamentos internos da nova marca;
    • Lançamentos públicos (externos) da nova marca;
    • Desenvolver standards;
    • Realçar e criar enfoque nos aspectos (e resultados) mais positivos de todo o desenvolvimento.

Esta checklist deve servir para lembrar que o "branding" é muito mais do que um mero logótipo, jogo de cores ou estilo de letra.

Como em tantos outros processos, a sua adopção não é garantia de sucesso, mas a inobservância de alguns princípios básicos nela contidos é, muito provavelmente, garantia de insucesso.

Manter sempre presente: ética/integridade - estratégia/planeamento - acção/comunicação.

 

Fontes: LogoDesignLove | @issue | David Airey (blog)

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publicado por Hugo Salvado às 11:45

O melhor de dois mundos... e não três!

Quinta-feira, 19.04.12

É uma verdade do mercado, a existência de compromissos.

Sem dúvida, é uma verdade para o design gráfico, mas também pode ser transportado para muitíssimas outras áreas e âmbitos, o dizermos que podemos ter o melhor de dois mundos... mas não de três.

Como resolver/contornar o problema?

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publicado por Hugo Salvado às 00:30

O progresso é a injustiça que cada geração comete relativamente à que a antecedeu *

Terça-feira, 17.04.12

Parece, mas não é muito antiga esta propaganda: há pouco mais de sessenta anos, era possível  um unúncio com um bébé a elogiar os beneficios do tabaco Marlboro e pôr uma mulher deleitada no meio dos tachos e caçarolas “Panex”. Claro que um dia destes seremos nós  julgados por outras aberrações… de que não temos consciência?

 

* Emil Cioran

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publicado por João Távora às 10:59

Numa imagem de marca, vemos o que ela representa ou vemos o que queremos?

Domingo, 19.02.12

Em Portugal, ao contrário de nos Estados Unidos da América, não somos muito dados à publicidade comparativa/competitiva, apesar de já haver enquadramento legal para tal há alguns anos.

 

Imagens como esta seriam altamente improvável de ver por cá:

Coke killed Pepsi

 

Este tipo de competição leva a que os próprios consumidores tomem parte na "guerra", optando e tornando pública a sua preferência, autenticamente "vestindo a camisola" do produto da sua preferência.
Seguem dois exemplos (camião da Pepsi a carregar máquina de vendas da Coca-Cola e um empregado da Pepsi a beber uma garrafa da bebida da concorrência):

Por cá, também se "veste a camisola" das marcas e produtos da nossa preferência, mas consideramos deselegante a comparação directa com a concorrência quando se fala em publicidade.

 

No entanto, esta competição/comparação está permanentemente presente, de forma explícita ou implícita, pelo que a simples identificação de uma marca nos leva imediatamente a aceitar ou a rejeitar o seu conteúdo.

 

Jogando com esta associação visual, o romeno Stefan Asafti desenvolveu um projecto gráfico que mistura/confunde propositamente marcas (e seus slogans) como se de conversações se tratassem.

 

Nas suas palavras: "É surpreendente o quanto os logótipos podem influenciar outros logótipos. A verdade é que cada par de rivais tem algo em comum, e também tem algo que permite construir uma identidade única e distinta face ao concorrente (...)."

 

Ficam três exemplos do projecto "Brandversations".

 

Coca-Cola vs Pepsi:

 

Coca-Cola vs Pepsi
Pepsi vs Coca-Cola

 

McDonald's vs Burger King:

 

McDonald's vs Burger King
Burger King vs McDonald's

 

Windows vs Apple:

 

Windows vs Apple
Apple vs Windows

 

Assim sendo, qual é a sua preferência visual?

E quais são as marcas que têm vencido repetidamente a "guerra"?

 

 

Fontes: Béhance Network | Google Images

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publicado por Hugo Salvado às 23:15

Quem adivinhou que os tablets vieram para ficar? Não, não foi o Polvo.

Quarta-feira, 24.11.10

Foi Rupert Murdoch, que instalou uma paywall no seu The Times no início deste ano, algo que fez franzir vários narizes (incluindo o meu). Estava, na realidade, a antecipar a predisposição dos leitores para pagarem por conteúdos, muito por força dos "tablets" (iPad, Samsung Galaxy Tab, entre outros) e do modelo de negócio que trazem consigo. É hoje já um facto em vários países que o público está a aderir em grande escala e, há quem diga, está até mais predisposto a ver e interagir com publicidade. Como diz o jornal i, é um verdadeiro "tablet" de salvação para o sector.

Alguns grupos editoriais portugueses já se aperceberam da enorme oportunidade. Ontem, num encontro sobre o tema organizado pelo grupo Impresa, Juan Antonio Giner da Innovation Media Consulting afirmou que as vendas destes equipamentos em Portugal devem chegar às 160 mil unidades em 2011.

Os tablets vão complementar o tráfego web tradicional, potenciando-o comercialmente e qualitativamente, resultando numa experiência mais rica para os leitores (e para quem investe).

Parece que todos ganham, ou ainda restam dúvidas?

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 09:56

Para onde vai a Publicidade? (Nissan Juke - iAd para iPhone)

Terça-feira, 23.11.10

 

A publicidade caminha a passos largos para um modelo de proximidade pela mobilidade, acompanhando as pessoas para onde quer que vão, sugerindo aquilo que lhes é mais relevante. O iPhone e outros smartphones são uma plataforma de enorme potencial que só irá crescer com maiores níveis de adopção e de desenvolvimento tecnológico. Boas sinapses, a manter sob o radar, sem dúvida.

Como em tudo, os primeiros a chegar...

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publicado por Leonardo de Melo Gonçalves às 15:25





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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