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Um blogue sobre comunicação inteligente
Desporto no YouTube, a ponta do icebergue
Tal como aqui falámos, a televisão vai mudar muito nos próximos tempos. O fácil acesso a banda larga (quer em dispositivos fixos, quer móveis) permite aceder a vídeos e conteúdos audiovisuais de um modo simples e intuitivo.
A pergunta imediata é: porque não ter televisão em directo?
Depois do lançamento do canal "LoveFootball" no início de Setembro, onde já estão os resumos dos principais campeonatos da Europa, o passo seguinte é a transmissão em directo. Com os primeiros passos a serem dados na Alemanha e na Austria (parceria com a cadeia Sky), em breve teremos subscrições pagas via YouTube em vez dos operadores convencionais de televisão.
Por cá, SportTV e Olivedesportos que se cuidem.
Depois do desporto (a par do sexo, são as "indústrias" que mais dinheiro movimentam em audiovisual), espera-se que os canais generalistas se sigam, mudando assim todo o paradigma da TV, do seu marketing e publicidade.
Fontes: Público | Marketing Week | RapidTV | YouTube Blogs.
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A televisão vai mudar... só para quem quer!
Na esmagadora maioria dos lares portugueses, entre as 19h00 e as 23h00, a televisão está ligada todos os 7 dias da semana... nesse "horário nobre", entram pelas casas adentro conteúdos criteriosamente seleccionados pelas Direcções de Programas da RTP, SIC, TVI, bem como outros canais que disputam 2% do share, já que os outros 98% estão perfeitamente atribuídos, embora diferentemente distribuídos.
Estes conteúdos incluem a programação e, como é claro, uma "fatia larga" de publicidade (para referência, e incluindo a auto-promoção e publicidade institucional feita por cada canal, por cada hora de programação, a TVI ocupa cerca de 37% do seu tempo com publicidade, a SIC ocupa cerca de 36%, a RTP1 ocupa perto de 25% e a RTP2 ronda os 2%).
Se a esmagadora maioria da população aceita a "boa escolha" feita por terceiros e deixa a televisão num canal durante toda a soirée, há uma crescente minoria que, além de já se informar com recurso a sistemas interactivos online (como sejam sites específicos, mecanismos de RSS, social media, blogues, fóruns, etc.), procura já conteúdos multimédia, e não apenas textuais, que preencham os seus interesses didácticos, informativos, de lazer, entre outros.
A televisão convencional já não serve!
Para os que não deixam que escolham por eles (pelo menos, em permanência), para os que escolhem o que querem ver, até pode estar desligada a televisão, que não faltarão bons conteúdos audiovisuais para ver e ouvir.
Para quem sabe os conteúdos que quer ver, para quem os sabe seleccionar, são os PCs, notebooks e netbooks, tablets e smartphones que "oferecem" o ecrã para um verdadeiro video-on-demand (ao contrário do que seria suposto termos nos serviços de televisão por cabo). Todos conhecemos plataformas como o YouTube ou o Vimeo e é de crer que será nelas que existirão os canais de televisão do futuro.
Se é verdade que os "mega-sites" das empresas de televisão têm os seus conteúdos disponíveis (ainda que com algumas restrições), também é verdade poucos investirão tempo a andar de site em site à procura dos conteúdos relevantes ou do seu interesse. Todos esses sites têm uma organização, categorização e navegação diferentes, e torna-se pouco prático/interessante estar a "aprender" a bem navegar em cada um deles.
Tal como aconteceu (e ainda está a acontecer) neste "advento do social media", o que faz sentido é ter um local, um site, uma plataforma, algo que sirva de aglutinador de conteúdos, sejam estes "em directo" ou "de arquivo".
Como seria de esperar, o YouTube já deu o primeiro passo; após vários eventos transmitidos em live streaming para grandes audiências e à escala global (ex.: casamento do Príncipe William e Kate Middleton com mais de 100 milhões de pessoas, discurso de tomada de posse de Barack Obama com 70 milhões), passou a estar disponível a extensão YouTube Live para qualquer entidade (individual, empresa ou outra organização) que queira dar acesso a conteúdos ao vivo.
No final do mês passado, esteve pela primeira vez "no ar", no YouTube, um programa de comédia gravado ao vivo, uma produção do "My Damn Channel", sem qualquer tipo de restrição de acesso. Estamos a falar de múltiplas câmaras, num palco, com emissão regular (repito: regular!) em directo para TV e YouTube.
O superlativo (comercial, diga-se) está disponível desde hoje, 10 de Abril de 2012, e consiste na possibilidade de se criarem e oferecerem ao público acessos pay-per-view, monitorizados nativamente no YouTube, com estatísticas detalhadas (ao nível de analytics).
Ou seja, já tudo foi inventado e, no fundo, voltámos ao início, a uma espécie de início. Aproveito para usar uma expressão tipicamente americana que creio enquadrar-se bem: "the video broadcast has come full circle!"
Neste novo contexto, não parece haver nada que os serviços de televisão convencional possam oferecer que os serviços/plataformas online não possam igualar ou mesmo ultrapassar (em termos de programação, qualidade de vídeo, resolução Full-HD ou superior, legendas, comentários, partilha de conteúdos, selecção de playlists, arquivo de conteúdos para ver mais tarde, acesso a conteúdos seleccionados de acordo com as preferências, subscrições ou análise do histórico de visualização, etc., etc., etc.).
Para claro que a televisão vai mesmo mudar... vai mudar-se para o YouTube.
Fontes: MediaMonitor (estatísticas TV) | Digitalmedia Wire | GigaOm
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Toque e transparência
O dia em que os controlos remotos e telefones sem fios "invadiram" os sofás mudou a nossa vida para sempre. Está claro que não foi num só dia nem uma só mudança, mas o que aconteceu foi o aparecimento de uma necessidade crescente de interagir com pessoas e/ou artefactos (seja um aparelho vídeo ou um computador) sem se sair do local, sem ter fios.
Mas o tempo dos botões também já lá vai... desde os primeiros conceitos apresentados (mas não inventados) pela "Bang & Olufsen" que existe a atracção natural pelo toque suave, quase indelével, mas capaz de fazer acontecer a mais rebuscada necessidade digital.
Um exemplo que pertence ao futuro próximo é o "Window Phone Concept"...
Os smartphones trouxeram consigo o touch-screen onde, cada vez mais, tudo é botão... não só para ser carregado, mas também deslizado, mantido pressionado, duplamente clickado... e, mais recentemente, com multi-touch (possibilidade de captar mais do que um toque no ecrã).
Mas o que se pretende do interface, afinal?
Em termos de UX/UI (user experience / user interface), o objectivo centra-se (ou deveria centrar-se) em maximizar a capacidade de um utilizador chegar ao que realmente pretende (obtenção de informação, tomada de acção, etc.) e que esse processo decorra com a maior facilidade e simplicidade.
Na realidade dos nossos dias já cabem aparelhos como a Samsung Smart Window, que remete para um user interface de grande dimensão que pode existir numa janela, numa secretária de vidro, num tabletPC, num pequeno rectângulo portátil ou não, consoante a dimensão e função desejada.
Daqui até à automatização total vai um passo (mais orçamental do que tecnológico), pelo menos a julgar pela proposta da Corning, no seu imperdível vídeo promocional "Day made of Glass".
Fica claro que o futuro nos traz uma interacção baseada no toque onde a evolução mais iminente está no controlo da transparência do interface. Parece simples, não parece?
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Ou de como o Facebook ganha dinheiro
Segundo documento apresentado pela empresa por ocasião da sua OPV (ou, "Initial Public Offering") o Fecebook irá passar a exibir publicidade também nos dispositivos móveis, meio através dos quais acedem à plataforma cerca de metade dos actuais 850 milhões de utilizadores.
Assim, a maior rede social do mundo possui já a fórmula de exploração publicitária de tão grande fatia do mercado: será através de "histórias patrocinadas" que constarão pontualmente em destaque no feed de notícias dos utilizadores, aplicado em toda a panóplia de aplicações tanto para tablets, quanto para smartphones.
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A importância do Android na internet movel
Em Portugal a Samsung, que utiliza o sistema Android, é líder ao nível dos telemóveis no seu todo e no subsegmento que mais cresce, os "smartphones"; não constituindo o preço o factor decisivo afirma Pedro Gândara, director de marketing da empresa em entrevista ao Dinheiro Vivo.
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O advento da comunicação inteligente
Os operadores de televisão apreçam-se a lançar os seus serviços de oferta de conteúdos compatíveis com sistemas Android, iOS (da Apple) e Windows Phone 7 utilizados na maioria dos smartphones ou tablets no mercado. Foi o caso recente da Meo que após um período de lançamento grátis a partir de Março cobrará oito euros mensais pela aplicação “Meo Go” que permite o acesso a toda programação da operadora e respectivos vídeos de “aluguer”.
Para os mais distraídos, esta notícia deve servir de alerta para a importância da urgente compatibilização dos seus recursos promocionais e de comunicação não só com as plataformas de social media, mas com os novos recursos de internet móvel. Falamos obviamente de comunicação inteligente, ou seja, para obeter resultados.
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Entre o tablet e o smartphone…
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Tablets e Internet móvel: uma revolução que desponta
Chama-se TouchPad, o aparelho da HP, o maior fabricante de computadores do mundo, que assim entra para a corrida dos Tablets ostentando para além dum processador de 1,2Ghz, capacidade de armazenamento de 16 ou 32GB, câmara frontal, resolução de 1024 por 768 pixels, ligação USB e possibilidade de conectividade 3G, um ecrã de e 9,7 polegadas tal como o iPad. Mas aquilo que verdadeiramente surpreende é a opção da marca por um sistema operativo próprio, o WebOS e que irá concorrer com os já implantados da Apple e do Google. Os programadores, a quem cumprirá a tarefa de compatibilizar tecnologicamente as aplicações criadas, esfregam as mãos pela proliferação de sistemas em despique!
Por seu turno a Nokia, parece querer recuperar tempo e quota perdida no mercado da internet móvel anunciando uma aliança com o gigante da Microsoft. Uma aposta em grande, que peca por tardia.
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Android Vs iPhone – Samsung Galaxy S lidera tropas Android
A Samsung conseguiu vender mais de 10 milhões de smartphones Galaxy S em 2010 segundo a Bloomberg, tendo assim atingido a sua ambiciosa meta como líder no mercado dos dispositivos Android.
O dispositivo tem-se revelado particularmente popular nos EUA com mais de 4 milhões de unidades aí vendidas durante 2010. O número total de vendas do Galaxy S foi de 2,5 milhões de unidades em toda a Europa e outros 2,5 milhões de unidades no país de origem da Samsung, a Coreia do Sul.
As 10 milhões de unidades vendidas significam que não só a Samsung conseguiu atingir a sua meta de vendas, mas que se tornou num importante player no competitivo mercado global de smartphones. Mesmo assim, a marca sul-coreana ainda tem algum terreno até alcançar a Apple que recentemente anunciou ter vendido mais de 14 milhões de iPhones até Setembro de 2010.
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Quem adivinhou que os tablets vieram para ficar? Não, não foi o Polvo.
Foi Rupert Murdoch, que instalou uma paywall no seu The Times no início deste ano, algo que fez franzir vários narizes (incluindo o meu). Estava, na realidade, a antecipar a predisposição dos leitores para pagarem por conteúdos, muito por força dos "tablets" (iPad, Samsung Galaxy Tab, entre outros) e do modelo de negócio que trazem consigo. É hoje já um facto em vários países que o público está a aderir em grande escala e, há quem diga, está até mais predisposto a ver e interagir com publicidade. Como diz o jornal i, é um verdadeiro "tablet" de salvação para o sector.
Alguns grupos editoriais portugueses já se aperceberam da enorme oportunidade. Ontem, num encontro sobre o tema organizado pelo grupo Impresa, Juan Antonio Giner da Innovation Media Consulting afirmou que as vendas destes equipamentos em Portugal devem chegar às 160 mil unidades em 2011.
Os tablets vão complementar o tráfego web tradicional, potenciando-o comercialmente e qualitativamente, resultando numa experiência mais rica para os leitores (e para quem investe).
Parece que todos ganham, ou ainda restam dúvidas?