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Um blogue sobre comunicação inteligente
A televisão no YouTube
Como já aqui tínhamos falado, a televisão vai mesmo mudar. Com a massificação de aparelhos com acesso permanente a Internet móvel de banda larga, a quantidade de conteúdos multimédia que fica acessível a um telemóvel, tablet PC ou portátil é enorme.
Por outro lado, as televisões que temos em casa são cada vez mais LCDs, TFTs, LED TVs e afins, que fazem muito mais do que "subir canal" e "baixar canal" e que têm já quase obrigatoriamente uma ligação de rede (por fio ou wireless).
Dois ingredientes adicionais que o mês de Maio nos trouxe:
- o YouTube lançou a sua versão portuguesa e a Zon foi o primeiro anunciante [link];
- o YouTube (global) lançou os primeiros canais de subscrição por $0.99 / mês [link].
Para todas as pessoas que se questionam para que servem os cento-e-tal canais da grelha quando só usam uma dezena deles, estas duas notícias são um óptimo aperitivo para o que aí virá.
Cada pessoa, cada lar, poderá finalmente desenhar a sua grelha de canais a custos realistas, de acordo com o seu interesse e disponibilidade financeira.
Então, o que falta para termos a nossa própria grelha de TV digital (via serviço de Internet) onde quer que estejamos?
Pouco, falta pouco... faltam os acordos entre as empresas que gerem os direitos televisivos de transmissão.
Fontes: BBC | The Verge | Público | Jornal de Negócios.
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20 anos de SMS
As mensagens de texto (SMS = short messaging service) são a aplicação de dados com mais utilizadores no mundo, com mais de 3,5 mil milhões. Embora pareça que existem desde sempre, foi há "apenas" 20 anos que a primeira mensagem de texto foi enviada e recebida entre telemóveis e há cerca de 15 que se tornaram comuns.
"Bom Natal!" foi o que Neil Papworth (usando um PC) desejou a Richard Jarvis (usando um telemóvel Orbitel 901 da rede Vodafone UK) a 3 de Dezembro de 1992.
Inicialmente, enviar um SMS era gratuito (lembremo-nos que a generalidade os terminais de comunicações móveis, ou GSM, não tinham ainda teclas mas sim o famoso disco de marcação que também era comum em telefones fixos), dada a reduzida quantidade de informação enviada num SMS (128 bytes eram o suficiente para um envio... não são "kapas" nem "megas", são mesmo só 128 caractéres - agora 140 - entre informação de quem recebe, de quem envia e a mensagem em si). Só para termos uma ideia, com 140bytes não se inicia sequer uma conversa telefónica de voz.
O potencial comercial do SMS foi imediatamente reconhecido e, pouco depois, passado a ser cobrado, muito embora o "peso" que tem na rede seja praticamente insignificante.
Mas a história do SMS tinha já 7 anos quando a primeira mensagem foi enviada, pois desde 1985 que já se trabalhava na ideia e na possibilidade da inclusão de serviços digitais nas comunicações sem fios (documentação e propostas iniciais com os contributos principais de Friedhelm Hillebrand - Deutsche Telekom - e Bernard Ghillebaert - France Télécom).
No ano passado, enviaram-se quase 8 biliões (milhões de milhões) de SMS e este ano deveremos chegar perto dos 10 biliões, a um ritmo global que ronda os 6 mil milhões de mensagens enviadas por dia.
Isto acontece (entre outras razões) pelo curioso facto da maioria das pessoas preferir enviar uma mensagem a alguém do que realmente falar com ela.
Fontes: Wikipedia | MobiThinking | FactBrowser.
Imagem (estatística): DealerText.