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Toque e transparência

Sexta-feira, 09.03.12

O dia em que os controlos remotos e telefones sem fios "invadiram" os sofás mudou a nossa vida para sempre. Está claro que não foi num só dia nem uma só mudança, mas o que aconteceu foi o aparecimento de uma necessidade crescente de interagir com pessoas e/ou artefactos (seja um aparelho vídeo ou um computador) sem se sair do local, sem ter fios.

 

Mas o tempo dos botões também já lá vai... desde os primeiros conceitos apresentados (mas não inventados) pela "Bang & Olufsen" que existe a atracção natural pelo toque suave, quase indelével, mas capaz de fazer acontecer a mais rebuscada necessidade digital.

 

Um exemplo que pertence ao futuro próximo é o "Window Phone Concept"...

 

Window Phone Concept

 

Os smartphones trouxeram consigo o touch-screen onde, cada vez mais, tudo é botão... não só para ser carregado, mas também deslizado, mantido pressionado, duplamente clickado... e, mais recentemente, com multi-touch (possibilidade de captar mais do que um toque no ecrã).

Mas o que se pretende do interface, afinal?

 

Em termos de UX/UI (user experience / user interface), o objectivo centra-se (ou deveria centrar-se) em maximizar a capacidade de um utilizador chegar ao que realmente pretende (obtenção de informação, tomada de acção, etc.) e que esse processo decorra com a maior facilidade e simplicidade.

 

Na realidade dos nossos dias já cabem aparelhos como a Samsung Smart Window, que remete para um user interface de grande dimensão que pode existir numa janela, numa secretária de vidro, num tabletPC, num pequeno rectângulo portátil ou não, consoante a dimensão e função desejada.

 

Daqui até à automatização total vai um passo (mais orçamental do que tecnológico), pelo menos a julgar pela proposta da Corning, no seu imperdível vídeo promocional "Day made of Glass".

 

 

Fica claro que o futuro nos traz uma interacção baseada no toque onde a evolução mais iminente está no controlo da transparência do interface. Parece simples, não parece?

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publicado por Hugo Salvado às 23:45





Editorial

Gostamos da palavra propaganda, termo velhinho que, simplificando, antigamente definia sem complexos o conjunto de técnicas para publicitar uma ideia. Com o tempo, o termo muito utilizado pelos políticos numa conturbada fase do Século XX resistiu mal ao desgaste pelo sentido que assim se lhe deturpou: como se, realçar as virtudes próprias ou dum objecto, não fosse ambição e atitude legítimas, praticada por qualquer ser humano psicologicamente equilibrado e socialmente integrado. Ler mais

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