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Um blogue sobre comunicação inteligente
Big Data e os seus estudantes
O social media conta, em grande parte, com a projecção do ego que cada um faz de si mesmo.
Mas, para os donos da(s) plataforma(s), há uma enorme quantidade de informação que circula e é veiculada e, se bem analisada e interpretada, traz grande valor.
Já falámos sobre esta transferência de informação pessoal que autorizamos, mais ou menos conscientemente, quando falámos em perfis-sombra.
De um modo simples, chamamos Big Data a grandes quantidades de dados não tratados, sobre os quais se fazem estudos (ou "analytics") para se tirarem padrões, estatísticas, dados globais que sirvam para retirar informação sobre populações (de pessoas ou não) e suas características e comportamentos comuns.
Para além do que naturalmente preenchemos no nosso Facebook, a empresa está sempre interessada - bem como os seus parceiros comerciais - em saber mais, não para nos conhecer melhor (de uma forma desinteressada), mas porque o seu modelo de negócio - e de gestão/venda de publicidade, em particular - incide fortemente em adaptar conteúdos que sejam vocacionados para os nossos interesses, enquanto público.
Desde há muito que as organizações empresariais recolhem dados e os arquivam (exemplo: comércio, organismos e entidades oficiais) mas, embora registem, não estudam informação que não seja individual (exemplo: o valor e data/hora da compra, os dados do pagamento e do comprador, etc.).
Até há pouco tempo, os dados eram só usados de um indivíduo para esse mesmo indivíduo (os seus hábitos de compra, de comportamento, etc.) mas, hoje em dia, os estudos são muito mais avançados, mais transversais, mais populacionais, mais comportamentais e capazes de influirem em estratégias de marketing ou de produto.
As populações têm comportamentos comuns, característicos das pessoas que as compõem, e a Big Data "transpira" essa "dança de informação", tornando-a visível para quem tiver acesso e a observar.
Hoje, existem lojas de dados, "mastigados" e tratados, ou mesmo em bruto e "por mastigar". Seja o histórico do browser, a lista de pesquisas que se fez no Google ou Bing, a actividade que se tem no Facebook ou Twitter, sejam mesmo data warehouses empresariais de sistemas de informação de uso próprio/privado (por exemplo, o SAS), há quem recolha esses dados e os guarde, de forma mais ou menos anónima, com objectivos mais globais ou direccionados.
Há muito que a Amazon percebeu este facto e que nos faz sentir que nos conhece, a cada vez que andamos por lá. Mas, por cá, também o Continente tem tido uma grande atenção ao comportamento dos seus clientes (especialmente, os que usam o seu cartão de fidelização)...
É preciso ler e estudar muitos dados para se chegar a alguma conclusão e tomar alguma decisão mas, felizmente, só uma pequena parte dessa tarefa requer o olho humano.
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Facebook Paper, o novo 'news reader'
Anunciada na quinta-feira (dia 30 de Janeiro) e lançada hoje, dia em que o Facebook celebra 10 anos de vida, uma nova app vai começar a "invadir" os iPhones. Para concorrer com o Pulse, o Pocket ou ainda o Feedly, chega o Facebook Paper.
A ideia de Mark Zuckerber é dupla: não perder o mercado mobile para a concorrência (Twitter, Instagram e Vine são mais simples e mais user-friendly em pequenos dispositivos) ao mesmo tempo que retira informação do que as pessoas querem ler e saber.
Felizmente para os utilizadores, o UX/UI (user experience/user interface) foi a preocupação nº1 e a aplicação tem notórias semelhanças com os interfaces que a Apple desenha e, segundo a Facebook, vai limpar o "lixo" dos feeds dos seus utilizadores.
Tal como a concorrência apresenta, irão haver canais pré-definidos (por tema e/ou por publicação) e a possibilidade de segmentação, mas a dúvida fica em se e como vai ser feita a ligação ao site-mãe, a qual será possível mas de um modo que não seja exagerado nem que cause redundância entre as duas plataformas.
Será possível? Terá sucesso?
Daqui a umas semanas, falamos.
Fontes: Wired | TechCrunch.
# Actualização - 2014.Fev.5 #
Com o 10º aniversário como pano de fundo, um balanço:
- O Facebook facturava cerca de $770.000.000,00 em 2009 e multiplicou isso por 1000 em 4 anos; a isso, corresponde um lucro de $1.500.000.000,00 em 2013 (mil e quinhentos milhões de dólares);
- As acções do Facebook começaram finalmente a subir... vão nos $62, depois de um início modesto e pouco lucrativo;
- Numa guerra social global (principalmente contra o Twitter e Google+), a empresa comprou o Instagram por $1.000.000.000,00 (mil milhões de dólares) em Abril de 2012;
- Mike Zuckerberg não está mais simpático hoje do que em 2004... mas gere melhor o seu marketing pessoal (por exemplo, dizendo que "o Facebook é a melhor rede social, porque a empresa é a que se preocupa mais com os seus utilizadores"); será?
Com 2 dias de Facebook Paper, algumas preocupações:
- A aplicação funciona apenas em iPhone (e ainda não funciona em iPad);
- A aplicação está disponível apenas para quem tenha conta americana na Apple Store;
- Existe uma aplicação chamada "Paper by FiftyThree" já registada há vários anos.
Fontes: USA Today | TechCrunch.
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O marketing e o Vaticano
Há ainda que não reconheça que "uma imagem vale mil palavras", mas esse não é o caso do Papa Francisco.
Com uma atitude completamente nova em termos de comunicação e imagem, temos recebido do Vaticano - e, nomeadamente, do Papa - frequentes lições de marketing e, claro, também de humildade, sinceridade e simplicidade que a TV (principalmente a de horário nobre) adora.
Ao que parece, o Vaticano está a dar todos os passos na direcção certa, até na tolerância com que encara o que lhe era estranho e desconhecido até há pouco.
Um exemplo disso é o mais recente tweet do Vaticano (sim, o Vaticano tem presença oficial no Twitter), apontando um pormenor de arte urbana (um graffiti de um artista que se intitula de "Maupal") em que o Papa aparece em pose de Super-Homem, com uma mala a dizer "Valores".
Simples, directo e eficaz na mensagem.
Li algures que: "os grandes actos espantam, mas os pequenos convencem".
O marketing não existe para se ganharem uns "aaah!" e uns "oooh!" de espanto, o marketing de hoje é um espelho dos valores de quem o faz, da indentidade de quem quer transmitir uma mensagem verdadeira.
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1 Minuto Online
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Blogs e Redes Sociais
O enorme sucesso e popularização do Twitter e Facebook vieram criar o mito da decadência dos Blogs. Ao contrário do que possa parecer, os números provam que este formato de publicação, enrolado numa sequência cronológica e disposto na web em redes de afinidades ou interesses, se vem consolidando e renovando-se diariamente com novos projectos, colectivos, profissionais, individuais, mais ou menos analíticos, intimistas ou institucionais, justamente potenciados pelas Redes Sociais, onde os seus conteúdos (posts) são disseminados de forma exponencial. Curiosa é a inversão de perspectiva de como foram dantes considerados os blogs e de como o são hoje. Há uns anos a sua fórmula era criticada pelo imediatismo irreflectido e inconsequente, hoje um estereótipo transposto para as Redes Sociais, dos “estados” de alma e “sound bites” de 140 caracteres. Tirando o caso de Pacheco Pereira que exacerba a exclusividade, a blogosfera é hoje genericamente apreciada como um privilegiado espaço de análise e reflexão plurais. Finalmente quanto ao Facebook, uma coisa parece-me evidente: se a plataforma adicionasse às cronologias alguma versatilidade na edição e formatação dos textos, talvez não fosse má ideia.
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Há mais 'social media' do que apenas Twitter, Facebook e Google+
Com o hype do social media, vários nomes emergiram como plataformas que permitem que conteúdos pessoais sejam guardados e partilhados online (com critério e perfil de acesso), sejam eles textos, imagens, vídeos, notícias e/ou ficheiros.
Desde o início da boom da Internet, e para além de sites institucionais de entidades ou empresas, bem como das publicações oficiais de jornais e revistas, depressa proliferaram, numa primeira fase, os fóruns de discussão, numa segunda fase, os blogues e, mais recentemente, as plataformas de social media (em boa verdade, os fóruns, os blogues e até as wikis se enquadram na definição de social media), como os conhecidos Twitter, Facebook ou Google+, mas também o LinkedIn, Flickr, StumbleUpon, Picasa, Blogger, Hulu, Plaxo, Hi5, Wordpress, Quora, Tumblr, Digg, Orkut e até a Wikipedia ou Wikileaks.
Mas, nesta fase da Web 2.0, consideram-se social media as plataformas que permitem a transformação de comunicação em diálogo interactivo, num contexto de Internet, baseado em conteúdos gerados por utilizadores, sejam estes pessoas ou entidades.
Assim sendo, quantas plataformas de social media há?
- Digg / Dellicious - duas plataformas distintas que servem basicamente para o mesmo: guardar bookmarks (ligações preferidas) para referência futura; todas as vezes que não temos tempo para ler algo que é interessante e queremos mesmo ler depois, um click basta para memorizar a página;
- Flickr - orientada para a partilha de fotografias/imagens, é também, pela sua vocação, um local onde se pode construir um portfolio que pode ser usado em vertentes profissionais ou exclusivamente pessoais;
- Foursquare - para além de servir para indicar onde estamos presentemente, serve como guia turístico, já que se podem fazer recomendações e avisos sobre qualquer tipo de estabelecimento comercial ou mero local;
- iTunes - na verdade, é muito mais do que o site de venda de conteúdos multimédia da Apple; é a extensão online para qualquer utilizador que tenha um iPod, iMac, iBook, iPhone ou iPad; os conteúdos podem ser adquiridos, mas também podem ser disponibilizados pelo próprio e todos podem fazer broadcast, aliás podcast, dos "seus" conteúdos;
- LinkedIn - existe desde 2003 esta plataforma que permite a presença online de particulares e empresas/entidades num contexto profissional, onde coexistem ofertas de emprego com fóruns multi-temáticos, onde se pode desenhar e apresentar extensivamente um currículo e ter um perfil em uma ou mais Línguas;
- MySpace - o grande responsável por vivermos o boom de social media e networking actual serve "apenas" para a promoção de artistas e da sua música; já foi re-inventado várias vezes (recentemente até mudou de logótipo) e a sua ligação ao Facebook tem funcionalidades interessantes, como sejam a partilha da playlist de uma plataforma para a outra;
- Picasa - semelhante ao Flickr, permite o arquivo e gestão de fotos/imagens online, tendo as vantagens de pertencer à Google (interacção facilitada) e de ter utilitários que permitem a edição dos conteúdos (como se de um programa de tratamento de imagem se tratasse);
- Plaxo - tem uma base-de-dados de mais de 40,000,000 de cartões de visita e serve para isso mesmo, para guardar informação básica sobre contactos pessoais;
- Quora - plataforma onde se expõem problemas e se apresentam soluções detalhadas para as mesmas, como sendo um gigantesco centro de conhecimento online no formato "pergunta / resposta";
- Wikipedia - o conceito de que qualquer pessoa pode partilhar e adicionar conhecimento vem da ideia do serviço colaborativo prestado pelas carrinhas "Wiki-Wiki" do aeroporto de Honolulu; durante algum tempo pairou a dúvida sobre se a qualidade dos conteúdos seria aceitável, mas a história deu razão ao fundador;
- YouTube - não precisa de apresentação, certo?
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Uma SOPA que pode mudar tudo na Internet...
Decorre, nos tribunais americanos, um gigantesco processo que se intitula de "S.O.P.A. - Stop Online Piracy Act", ou seja um "acto para parar a pirataria online".
Dada a sua dimensão, alcance e objectivos, faz sentido a analogia a um iceberg.
Acima da tona da água, é visível uma acção para proteger os artistas e seus conteúdos, bem como a tentativa de erradicar todos os comportamentos e acções que sejam passíveis de violar as leis de direitos de autores.
Mas, como se de um iceberg se tratasse, a esmagadora maioria do processo não está à tona, mas submersa em interesses e motivações que, em várias vertentes, pouco parecem ter a ver com o que deveria ser uma legislação deste tipo.
As primeiras questões postas pelo utilizador da Internet seriam:
"Mas vai mudar alguma coisa? O que é que isso me afecta?"
A verdade é que, caso o "SOPA" passe (seja aprovado), todos os conteúdos que são colocados online terão um novo enquadramento de direitos de autor, dado que a entidade, ou melhor, o site que os publica fica imediatamente sujeito a uma catalogação e classificação que o pode, neste enquadramento, colocar numa lista negra.
Esta lista negra conterá, com toda a certeza, os sites de partilha de ficheiros, os sites de apoio a sistemas de peer-to-peer (ou P2P, plataformas sucessoras do Napster, como o µTorrent) e, adicionalmente, todos os que contenham conteúdos sujeitos a copyright em que as questões de licenciamento não estejam absolutamente regularizadas ou claras.
Um blogue ou um site que tenha, por exemplo, uma foto em que apareça algum conteúdo sujeito a copyright é passível de ser incluído nesta lista negra (para todos os que publicam fotos no "seu" Facebook ou que, de uma forma amadora, escrevem artigos em blogues com recurso a fotos disponibilizadas online, esta lei terá um impacto real).
Mais do que isso, os mecanismos de busca e todos os tipos de sites noticiosos ou de conteúdo oficial ficam proibidos de terem links apontados para sites e endereços IP que estejam na lista.
A expressão livre fica, até na Internet, sujeita à censura.
Para quem, como nós, está fora dos EUA, a frase torna-se ainda mais pesada, porque a sujeição é à lei e à censura americana.
Por trás deste "SOPA/PIPA" (onde "P.I.P.A. - Protect IP Act" se refere a uma proposta de lei complementar dentro do mesmo âmbito) estão a MPAA (Motion Picture Association of America), a RIAA (Recording Industry Association of America), e a Câmara de Comércio dos EUA (U.S. Chamber of Commerce)... ou seja, a indústria cinematográfica, a indústria fonográfica e a representação do comércio no Governo americano.
Do outro lado está o universal grito de e pela liberdade, escrito e vociferado bem alto por milhões de pessoas (anónimos e famosos) e também por entidades e empresas como o Google, Wikipedia, Facebook, Twitter, Tumblr ou a Reddit.
Vários sites estarão amanhã offline, nomeadamente a Wikipedia, em protesto contra o que consideram poder vir a ser o dia mais negro da expressão livre... a convocatória para uma "Quarta-Feira Negra na Internet" está feita, embora as obrigações legais e contratuais de prestação de serviços impeçam aparentemente que o Google e outros grandes players opositores venham a participar neste "apagão".
O fundador da Wikipedia diz: "Isto vai ser um 'uau!' e espero que na quarta-feira a Wikipedia ajude a sobrecarregar os telefones em Washington até que derretam. Digam a toda a gente que conhecem o que se passa!"
Quem também já se juntou a este movimento foi a Mozilla (empresa que faz o browser "Firefox") e a Wordpress (serviço que permite a criação gratuita e simplificada de sites e blogues).
A posição da Casa Branca é, como se esperava, cautelosa, com comentários como: "Qualquer esforço para combater a pirataria online deve ter mecanismos de defesa contra a censura e proteger as actividades que estão dentro da lei. Adicionalmente, não deve inibir a inovação feita por quaisquer entidades, sejam estas grandes ou pequenas."
Como nos EUA as actividades de lobby são legais e feitas "às claras" (ser lobbyista é uma profissão reconhecida pela lei), é preocupamente para todos os que se opõem ao "SOPA/PIPA" que os comités que as votam e podem levar ao Congresso sejam visível e maioritariamente a favor.
Nunca como hoje, a frase do escritor/compositor/intérprete Robert Zimmerman, a.k.a. Bob Dylan, foi tão verdade:
"The times, they are a-changin'!"
Fontes: CNET | ABC News
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Google só pesquisa o 'social media' que quer?
Em data de um primeiro apontamento, após o amável convite que o meu amigo João Távora me endereçou, e com o social media como tema central da "vida na Internet" (ela existe, é um facto!), observa-se que parece valer tudo no que diz respeito à propaganda feita por cada um dos três grandes players (Twitter, Facebook e Google+).
Tal como foi aqui abordado, a luta entre o Facebook e o Google+ continua bem acesa... mas o Google (empresa) também tem a estratégia montada para não permitir ao Twitter as vantagens que para as suas próprias plataformas desenhou (mecanismo de busca Google a pesquisar conteúdos da Internet e do Google+ em simultâneo).
No calor da batalha, o Twitter torna público que considera que o Google não está a prestar o melhor serviço, mas sim o que lhe mais convém, porque releva apenas conteúdos que os utilizadores colocam no Google+ sobre os conteúdos que existem na Internet, ignorando outras redes sociais.
Do outro lado da barricada, o Google informa que indexaria os conteúdos publicados no Twitter se esta empresa o autorizasse, porque tem meios para o fazer - e fez, até Julho de 2011, quando expirou um acordo oficioso entre ambos sobre esse aspecto - vindo agora alegar que nunca indexou o símbolo "@" no mecanismo de pesquisa, o que não passa de um fait-divers.
Fazendo um pequeno enquadramento, cada post feito no Twitter (ou seja, cada "tweet") é constituído por: "@nome_do_utilizador mensagem_a_publicar" onde a mensagem a publicar pode conter menções a outros utilizadores, usando o "@" (arroba) e/ou menções a outros tópicos de conversa, usando o "#" (cardinal); naturalmente, o utilizador não escreve o seu próprio nome, mas este é incluído automaticamente no tweet.
Por exemplo, se o utilizador "pedro123" quiser dizer que gostou de conversar com a utilizadora "carla987" no evento Silicon Valley Comes To Lisbon, irá escrever um post que resulta em: "@pedro123 gostei imenso da discussão sobre networking com a @carla987 no #SVC2Lx deste ano! ;-)".
Com este tipo de estratégia, o Google expõe-se, enquanto líder dos motores de pesquisa online, a ser acusado de não cumprir as leis da concorrência.
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Twitter e Goolge+
Consta que está em discussão a possibilidade do Twitter aumentar o limite de 140 caracteres por post, numa aparente reacção ao surgimento do Goolge+ sob o argumento de que a ferramenta está a perder importância. Se tal se confirmar, teme-se que isso resulte numa perigosa cedência à descaracterização desta popular rede de microbloging, cujas virtudes, síntese e relevância, sustentam o seu sucesso.
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Twitter – Cinco anos numa espiral de sucesso
Perfaz hoje cinco anos que o primeiro tweet foi enviado por Jack Dorsey co-fundador do Twitter. Consta que a mensagem dizia simplesmente “Apenas a criação de meu twttr”. O termo “twttr” designava o nome do serviço na altura da sua criação.
Twitter é a designação de uma rede social e servidor para microblogging, que permite aos utilizadores enviar e receber ou reenviar mensagens pessoais, ligações ou informação sintetizada até 140 caracteres, designados como "tweets", por meio dum site do serviço, por SMS além de outras aplicações específicas.
A rede microblogging mais famosa do mundo apresentou na segunda-feira um relatório com um balanço sobre sua evolução. A quantidade de tweets diários registados atingiu a marca de 177 milhões. Desde que surgiu, o Twitter regista crescimento impressionante: para que a rede atingisse a marca de um bilião de tweets foram necessários três anos, dois meses e um dia. Hoje esse número é atingido no espaço de uma semana.